domingo, 29 de janeiro de 2017

O porquê das cores no Pronto Socorro e o que é considerado emergência ou urgência

Em muitos hospitais aonde há um pronto atendimento ou pronto socorro as pessoas ficam indignadas com a seleção de que será atendido primeiro, trata-se do Atendimento humanizado que o ministério da saúde orienta a todos os estabelecimentos ligados a saúde. O objetivo maior é identificar a urgência de condição do paciente assim que ele chega à unidade de saúde. Essa avaliação prévia garante o cuidado mais individualizado, descongestionando as filas e dá a família, ou acompanhante, a noção do tempo de espera.
As cores da Saúde
Vermelho - Caso de emergência: é necessário atendimento imediato.    

Amarelo - Urgência: o atendimento será realizado entre 10 e 30 minutos.·.
Verde - Pouco urgente: o atendimento será em cerca de 120 minutos. (duas horas)
A cor verde representa os casos de urgência relativa. Quando isolados, os sintomas que entram nessa categoria não exigem intervenção médica imediata: o enfermo pode aguardar pelo atendimento.

Azul - Não urgente:  A espera pelo atendimento é de até 240 minutos. (quatro horas)
O azul identifica queixas agudas, pedidos de receitas e troca de curativos. Os portadores dessa cor são acompanhados até uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). 

Laranja - Classificação opcional- Tratamento em até 10 minutos.
A cor laranja está presente em alguns hospitais. Trata-se de uma classe intermediária entre a vermelha e a amarela. Nesse caso, o problema é considerado “muito urgente”. 

Protocolo de classificação

VERMELHO
Adulto: queimaduras grandes, lesão na coluna vertebral, crise convulsiva, traumatismo craniano, coma ou perda de consciência.
Crianças: perda de consciência, arritmias cardíacas, parada cardiorrespiratória, dor intensa, queimaduras e hemorragias. 

AMARELO
Adulto: dores de cabeça intensa ou torácica forte, crise asmática, náuseas e vômitos com desidratação grave, febre alta.
Crianças: crianças especiais e deficientes físicos, recém-nascidos, febre com crise convulsiva, estado de pânico e cortes.

VERDE
Adulto: sinais de categoria “azul” em pessoas com mais de 70 anos, enxaqueca, dor de ouvido, gastrenterite, vômito e diarreia.
Criança: asma fora de crise, dor de ouvido, vômito e diarreia, sintomas gripais (os pequenos são direcionados a UPA).

AZUL
Adulto: sintomas gripais sem comprometimento respiratório, aplicação de benzilpenicilina, troca de curativos. 
Criança: curativos, retirada de pontos, avaliação de exames, aplicação de benzilpenicilina e retirada de receitas médicas. 

Entenda o processo de triagem 
Quando chegamos à unidade de atendimento (pronto socorro ou pronta atendimento), o paciente é recebido por enfermeiras treinadas, cujo trabalho é ouvir as queixas e fazer uma avaliação rápida e partir de padrões estabelecidos pelo Ministério da Saúde.
A gravidade do quadro é rotulada com uma das seguintes cores: vermelho, amarelo, verde e azul.
Em alguns prontos-socorros, os acolhidos chegam a receber pulseira com essas tonalidades para facilitar o trabalho dos profissionais de saúde. 

É claro que para nós leigos podemos ficar indignados, nervosos e até mesmo agressivos, pois não sabemos na realidade os sintomas que afetam as cores do atendimento, na realidade como acompanhantes dos pacientes sejam adultos, crianças, idosos e ainda mais sendo pai, mãe, filhos, sobrinhos ou apenas um amigo o nosso sistema nervoso por certo estará à flor da pele e consequentemente passamos esse sentimento nas atitudes e podemos ultrapassar os limites.
Neste caso o tempo de espera se triplica, passamos a nos sentirmos uma pessoa menor por causa de outros que chegam e às vezes passam na nossa frente.
Na realidade se houver um atendimento melhor nos PSF, nas Unidades Básicas de saúde, no preventivo o Pronto Socorro automaticamente terá um atendimento menor, pois o mesmo é para casos urgentes e imediatos.
A saúde além dos protocolos médicos tem que ter sim humanização por parte dos atendentes, de toda a cadeia de atendimento, desde a pessoa que faz o cadastro, a enfermeira que faz a avaliação até o médico que é o ponto final, pois quando uma pessoa está doente, passando mal por certo está bem debilitada psicologicamente e fisicamente e o tratamento influenciará no pronto restabelecimento.
Por certo você já deve ter tido a experiência de que quando passa mal, não consegue ser atendido pelo seu médico conhecido e que tem contato e o outro médico passa um remédio e o mesmo parece não fazer efeito, pois é já vivenciei isso.
E a casos que o médico de confiança no primeiro momento nem receita remédio, já viveu o caso do médico mandar dar para a criança carne de panela e batata frita na hora a revolta veio à cabeça, o porquê disso? Está me fazendo de bobo ou desprezando meu filho? Mas acaba fazendo e a criança melhora. Resultado o médico conhece tão bem seu paciente e pelo que foi narrado ele chega à conclusão que é apenas uma ansiedade passageira e a batata frita e a carne irá mudar o seu pensamento, pois a criança na maioria das vezes gosta desta guloseima e com isso modifica seu pensamento.
Há coisas que temos que entender, parece que é o fim do mundo, mas a realidade do dia a dia nos ensina muito e esse texto foi feito apenas para esclarecer alguns pontos.

Não quero aqui defender a ou b, a saúde precisa de melhorias e não é raro eu dizer a alguns políticos que acredito que ter alguém à frente de um setor de comando da saúde é interessante não ter um profissional da área, pois ai evita-se o protecionismo, a proteção da classe, geralmente enfermeiros, médicos, advogados e outras profissões inconscientemente se protegem e por isso essa desvinculação, já a área técnica sim deve ter pessoas ligadas à área para ajudar no andamento e esclarecer as dúvidas. Ou seja, o chefe pode ser um administrador no conceito das palavras, mas a área de apoio com certeza terá que ser técnica.

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