quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Divulgar os fatos, relatar problemas, falar a verdade é sinal de loucura ou desespero...

Muitas pessoas estão me questionando nas redes sociais sobre o meu posicionamento perante a cidade de Leopoldina e há muitos contra e alguns a favor das minhas postagens. Mas quem me conhece sabe que eu desde os meus 14 anos, quando entrei no meio de comunicação, tive uma trajetória de polêmicas e de altos e baixos, mas nunca me curvei a pressões de a ou b. É claro que falar a verdade numa cidade que tem uma população que prefere se iludir e viver na mentira, que acredita em coelhinho da páscoa, papai noel e não vê que em alguns locais temos verdadeiros pinóquios de carne e unha é muito difícil.
Esse meu modo de ser é como a velha história do escorpião, não tem como mudar, por mais que eu procure me policiar, por mais que eu veja que não ganho nada com isso, por mais que alguns analistas de RH me alertem : você se expõe demais e por isso não consegue se recolocar no mercado de trabalho. 
Enfim falar a verdade, elogiar o que tem que ser elogiado, criticar o que em que ser criticado é uma questão de caráter das pessoas, eu jamais em minha jornada de vida recebi algo em troca para falar bem ou mal de a ou b e quem convive comigo sabe. Quantas empresas já visitei e as vezes por criticá-las fui até ela para esclarecer os fatos e nunca, nem sequer um lanche ou um produto dela me oferecido naquele momento eu não aceitei, dizem até que sou sem educação, mas é minha natureza não misturo as coisas, se estou no local para fazer uma matéria, ali está o profissional.
Há anos atrás quando tinha um frigorífico aqui que vendia carnes diversas, fiz severas críticas do seu funcionamento e do mal cheiro e na época ameaçaram me processar e como não tinham pega passaram a enviar para a emissora de rádio que eu estava carnes temperadas, produtos para os funcionários e para mim, eu nunca comi um produto daquele frigorífico na realidade, ou dava para meus colegas ou para os ouvintes, pois não queria conviver com a consciência pesada de sobreviver e levar vantagem. Uma vez um empresário me ofereceu ajuda para pagar meu horário de rádio que era comprado, agradeci e disse se um dia precisar de patrocínio te falo, ou seja, faço a propaganda e recebo, mas não recebo por debaixo do pano. 
Hoje tenho o orgulho de andar de cabeça erguida aonde vou, muitos que critiquei viraram amigos e não são amigos do dia a dia não, mas sabem que quando precisarem estarei aqui. Quantas empresas que critiquei passei a ser cliente e até ganhei brindes das mesmas, sendo em outro contexto.
Esse é o Marcus Vinicius, sei que colegas de imprensa em sua maioria não compactuam com minhas idéias e críticas, inclusive porque faço a imprensa também quando julgo necessário e estou aberto a críticas.
Na realidade acho que alguns companheiros de imprensa estão certos em cobrar por matérias, em ver seu lado financeiro, o bobo sou eu que acredito no jornalismo sério e independente e por ser muito honesto, mas com erros, estou aonde estou, mas tenho a minha história e nem por isso me deixo corromper. Infelizmente numa cidade como LEOPOLDINA isso é defeito, mas continuo meu caminho, quando me elogiam ou criticam coloco todos os comentários no meu blog, pois a vida é uma eterna democracia e ninguém nunca conseguirá agradar a todos.

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