quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Atualizando a saga da senhora de mais de 60 anos a procura de receita para pegar ou comprar calmante

Infelizmente a senhor Maria Luiza Alencar Batista não está obtendo sucesso em suas investidas. Hoje ela esteve na Promotoria e ao explicar para o atendente o seu caso, quando citou que o médico dr. Dilfar do PSF do Bairro de Fátima não quis dar a receita para seu remédio controlado o mesmo disse que se o médico não deu é porque não há necessidade, mesmo ela informando que ele não dá receita de remédio controlado por não ter o prontuário do paciente (que acho que ele está corretíssimo e não pode assumir o risco sem documentos oficiais) e a partir daí deu um formulário para que a mesma preenchesse e depois entregasse na promotoria. Esse formulário seria para que fosse dado prosseguimento no pedido de providências. 
Portanto como eu já havia previsto a senhor Maria Luíza Alencar Batista agora terá que esperar o dia 31 de janeiro para consultar um psiquiatra e conseguir o seu medicamento para dormir. Como já narrei a mesma já sofreu de depressão e utiliza o remédio para dormir, pois como muitos sabem a pessoa que tem algum problema neurológico precisa descansar e caso não aconteça isso poderá ter futuros problemas e no caso dela, poderá entrar em depressão, ainda mais porque tem uma irmã deficiente sob o seu cuidado e há o desgaste junto ao PSF Alto da Ventania com o tratamento recebido.
Sempre ressalto que a saúde é o ponto que mais precisa de atenção, pois quando o paciente chega ao PSF, UBS ou UPA ou em qualquer outro setor da saúde já vai debilitado, muitas vezes com baixa estima e sofrendo, a atenção é primordial. Quantas vezes um simples sorriso, uma atenção para ouvir o paciente já não ajuda na melhora e na auto estima das pessoas.
Segundo a senhora em questão a sua prima que estava junto tentou argumentar, mas nem sequer foi ouvida, perguntada se a dona Maria Luíza já tinha se consultado com um psiquiatra a mesma informou que nunca a encaminharam, sempre foi receitada pelo médico do PSF e agora não sabe o que fazer. Ela teve a impressão que houve um contato com a secretaria e agora ela terá que levar o formulário preenchido, mas não tem como provar que usa o remédio, pois a ficha do paciente fica em poder do PSF e não será fornecida a ela com certeza.
Infelizmente por causa de uma simples receita para um calmante, tantos transtornos e nenhuma solução. Infelizmente a Justiça, a política são lentas e as pessoas muitas vezes por serem humildes passam por essas situações. 
Será que na rede pública não tem uma pessoa que poderia pegar o prontuário no PSF e levar a um médico da rede e conseguir a receita e o remédio?
Mais uma vez fica provado que o povo é que se lasque, pois não há aonde recorrer e nós fazemos papel de bobo nessa cidade aonde a SAUDE É REFERÊNCIA REGIONAL...
Me desculpe dona Maria Luíza não sei o que dizer, só lamentar, pois depois de anos de trabalho na prefeitura, depois de aposentar, depois de procurar seus direitos chegamos a conclusão que tudo foi em vão e não há consideração com ninguém nesta cidade...
É pedir a DEUS (quem acredita e tem fé) para ter pena do Leopoldinense, pois dos homens não espero mais nada... 

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