Meu ponto de vista sobre o panorama nacional...

Hoje em dia fala-se muito em mudanças, em ruptura do que não funciona, moralização do setor público e há uma clara mudança em todos os setores que se demonstraram desgastada.

Na realidade a vida é uma continuidade e o ontem serve de experiência e o hoje uma projeção para o futuro. Nas últimas eleições no Brasil o PT despencou do patamar de representatividade em todo país e muitos debatem que houve um retrocesso e haverá cortes nas áreas sociais, educação e saúde. É claro que há os lados esquerdistas que pregoam que houve um golpe, que a direita voltou ao poder usando a grande mídia, por outro lado há os da direita que negam qualquer golpe ou favorecimento dos meios de comunicação. Mas temos que colocar os pingos nos is, a era do FHC – Fernando Henrique Cardoso foi marcada de escândalos, de supostas privatizações fraudulentas, de favorecimento de a ou b, mas uma marca que não podemos deixar foi à estabilização da moeda, a criação do plano real, graças à coragem do então presidente Itamar Franco de apostar na ideia e naquele momento nós conhecemos o que é uma moeda forte. Na era do PT, primeiros anos de Lula, houve a era da ascensão da classe mais pobre, as melhorias sociais e algumas conquistas que não podemos negar que aconteceram, mas ele deu prosseguimento ao que vinha sendo feito pelo FHC e priorizou a área social, contando com a boa fase que a economia brasileira vivia. Ai perdeu-se com os companheiros, é inegável que o mensalão, o petrolão surgiram, como já havia no FHC alguns escândalos denunciados, mas se o LULA não teve participação efetiva nos fatos, pelo menos falhou em não tomar providências para que o rombo nas contas públicas surgisse no hoje. Veio a Dilma, que com sua prepotência, seu temperamento difícil, quis bater de frente com tudo e para se reeleger como foi dito na época da campanha “vale fazer tudo nas eleições” e deu no que deram, as contas públicas estouraram e gastou-se mais do que arrecadava e hoje enfrentamos uma crise, que muitos negam existir, mas quem é povão vê os preços aumentando a cada dia, a ganância de alguns setores em ganhar muito, não se pode ter um produto com diferença de preços de um local a outro de muitos centavos, ou seja, alguém não quer perder o grande lucro e o povo paga, o desemprego aumentando, a economia sem movimentos, falta dinheiro circulando. Ai vem a PEC que vai limitar ou congelar os gastos públicos por vinte anos, sendo que se for necessário os próximos governos podem modifica La, mas a esquerda como foi na época da constituição, na época do real, vende o discurso tudo será prejudicado, mas faço uma pergunta: se você recebe mil reais por mês e gasta 1.400, a diferença vem de onde: ou você vende algo, ou você tira sua reserva ou o mais comum faz um empréstimo ou paga com o cartão de crédito e os juros exorbitantes vão correndo, você não nota, mas nunca consegue pagar aquela dívida e seu dinheiro a cada dia vai diminuindo. Você vai ao supermercado e compra o básico e até tendo que escolher marcas mais baratas para sobreviver, economiza na água, na luz, sua vida social paralisa por falta de grana para gastar, é isso ou não é? E é assim também no governo seja municipal, estadual ou federal, se não há dinheiro tem que pegar emprestado, ou aumentar os impostos, e há o pagamento dos juros. A lei já determina porcentagem para o gasto com a saúde, a educação, funcionários públicos e outros setores que não sei bem os valores e há sim a necessidade de se limitar os gastos para tentar equilibrar as contas, isso é matemática, isso é administrar. È claro que há erros, pois alguns setores por certo não terão cortes como publicidade, bancos e outras regalias, mas por isso temos que acompanhar e protestar. O que eu quero dizer é que como no passado, a oposição tem se utilizado dos jovens, da população para se auto promover e fazer seu discurso, é claro que há muito que consertar, mas estiveram lá durante 13 anos e não o fizeram, o discurso na oposição é diferente quando se está no poder. Acredito que há sim a necessidade de se punir os culpados sejam dos partidos de esquerda, centro ou direita, errou tem que ser punido e vamos falar a verdade na “política” não há santos, todos tem seus erros, compromissos e isso são culturais, mas a democracia é para que possamos modificar o que está errado, o que não deu certo e tentar mudar. O PSDB foi punido há 14 anos e tenho certeza que deve ter se reciclado, deve haver alguma mudança em seu pensamento, mesmo que não admitam e o PT acontecerá o mesmo, uma auto reflexão e auto avaliação. Os petistas de coração que fundaram o partido há anos atrás por certo devem estar envergonhados do rumo que o partido tomou, mas todos os partidos, como em qualquer profissão (não que política seja profissão, apesar de muitos fazerem dela isso) têm os bons e os mal, tem os corruptos e os honestos, não podemos generalizar, mas temos que modificar e alternar os poderes justamente para demonstrar que não estamos satisfeitos com isso ou aquilo. Portanto como no interior há as imprensas que vestem a camisa de fulano ou cicrano, ou aquele que mais pagar, no âmbito nacional também há os sites, jornais, TVs, rádios que são pagos para falar bem ou mal de um lado ou do outro, nós cidadãos que temos que ter o olhar crítico e sem paixões analisar se concordamos ou não com isso ou aquilo. Não sou filiado a partido nenhum, tenho simpatia até por alguns partidos, mas é preciso que você eleitor e você político ponha a mão na consciência e reflita consigo mesmo: o que é certo ou errado.  Essa é minha opinião em âmbito nacional, depois falarei do âmbito municipal, do nosso dia a dia e como vejo as coisas, sempre ressaltando essa é uma opinião pessoal e há quem concorde ou não, isso é DEMOCRACIA e há aqueles que falam que falo besteiras, asneiras e admito sou o bobo da corte, pois sempre preguei no deserto e nunca tirei vantagens pessoais onde estive e por isso estou aqui desempregado, mas com a cabeça erguida de não deixar rastros para terem motivo para me acusarem. E outra coisa tem coragem de falar besteiras e de ser apedrejada, coisa que muitos não têm.