Comentários dão conta de uma questão entre Diocese de Leopoldina e Prefeitura Municipal de Leopoldina vamos aos fatos

Há uma situação envolvendo a Cúria Diocesana, o Colégio Imaculado Conceição e a Prefeitura Municipal de Leopoldina que já começa a gerar vários comentários na cidade.

O que realmente esta acontecendo já procurei saber e passo as informações que consegui:

- na parte traseira da Catedral de São Sebastião  havia um espaço entre a mesma e o muro e portão do Colégio Imaculada Conceição. Recentemente houve o fechamento da passagem e um novo portão  naquela área.

Após a colocação do portão a prefeitura Municipal recebeu algumas denúncias dando conta do fechamento da rua lá existente, ou passagem como queiram. Após as denuncias o setor responsável começou a verificar a situação e na última semana como parte dos procedimentos necessários para atender as denuncias formuladas a Prefeitura Municipal notificou o Colégio Imaculada Conceição e a Cúria Diocesana.

Há comentários que foi dado um prazo de 48 horas para a retirada do respectivo portão, mas na realidade segundo fontes da prefeitura houve uma notificação aos envolvidos pedindo explicações no prazo de 30 dias para esclarecer os fatos. Na hora houve realmente uma surpresa pelo Bispo Diocesano ou pessoas ligadas a igreja católica que disseram possuir a doação do terreno para a Cúria, demonstrando assim que a obra poderia ser realizada. Extraoficialmente o líder da igreja católica teria dito que iria as emissoras de rádio falar sobre o assunto e colocar a posição da entidade perante o fato.

Sei que há pessoas achando que a ordem veio do prefeito por retaliação por questões políticas, mas uma fonte me disse que todo processo é realizado sem o conhecimento do chefe do executivo, a área técnica que faz as averiguações e da andamento. Extraoficial há comentários que não acreditam que a prefeitura municipal, na pessoa do prefeito , com a Diocese de Leopoldina e há até pessoas que acreditam que para a população seria uma boa a colocação do portão por questões de segurança.

Agora vai a minha opinião pessoal: não conheço o local profundamente, mas acredito que á noite principalmente o local por ser isolado e com pouca iluminação serve como um espaço que poderá ser utilizado para coisas erradas por pessoas mal intencionadas. 

Por outro lado, se a Cúria tem a documentação demonstrará na justiça e não sei se é o caso, mas quando um espaço é usado pela população durante um grande período se torna espaço público, isso aconteceu com um imóvel de minha família na cidade de Astolfo Dutra, onde há uma mina no quintal e a não podemos fechar o espaço para a população por ter sido considerado espaço de utilização pública e lá colocaram portões e quando as pessoas querem é liberado para pegar a água. No caso de Leopoldina, pelos motivos mencionados por mim em questão de segurança, realmente acredito que o melhor é o fechamento do local e a utilização para outros fins e é necessário  que tenhamos cuidado com as especulações, comentários nesse período onde há uma briga política, ou melhor, uma questão política indefinida.

Mas uma vez é necessário diálogo entre as parte s e que a questão seja tratada por ambos os lados com muita responsabilidade, respeito e serenidade, evitando a exploração política do fato. Sei que a Cúria já está acionando advogado para a questão e acredito que nesse período de 30 dias, que está correndo, as coisas serão solucionadas do melhor jeito possível e as pessoas que denunciaram possam ter um olhar mais amplo da questão. Leopoldina tem uma visão paternalista em alguns momentos e em alguns momentos até conservadora, mas há questões muito maiores que merecem a nossa atenção e luta. 

Finalizando não posso fazer uma avaliação do Bispo Diocesano, Dom José Eudes Campos do Nascimento, mas por informações de parentes de Ouro Preto sei que é um homem de atitudes e tem o discernimento para esclarecer o assunto no diálogo, não se deixando influenciar politicamente, inclusive nesse sentido foi duro na última campanha pedindo que o clero não se envolvesse em questões políticas. Inclusive nem o conheço pessoalmente, há anos, desde a época do Dom Roque, período de 1985 a 1989, que não tenho tanto contato com o clero de Leopoldina, e nesse período o único que mantive contatos sociais foi o Dom Dário Campos.