A Polícia Civil
em Cataguases realizou nas primeiras horas desta quinta-feira, 23 de fevereiro,
uma operação no Bairro Pouso Alegre como culminância de um trabalho de
investigação que teve início há seis meses conforme informou o delegado Diego
Mattos de Vilhena, que ao lado de seu colega Marcelo da Silva Manna, coordena o
serviço sob a supervisão do Delegado Regional de Leopoldina, Carlos Eduardo
Santos Rodrigues. A operação contou com a participação de sessenta policiais
civis, vinte viaturas e o apoio de delegados de Leopoldina e de Além Paraíba.
Os investigadores de Cataguases Leonardo Pessanha, Rafael, João Victor, Bruno e
Ibraim, estiveram à frente das investigações na cidade com o apoio do inspetor
regional Antônio Carlos Silveira.
Cinco pessoas
foram presas, uma réplica de um fuzil foi apreendido, vários rádios
transmissores utilizados pela quadrilha param se comunicar em código, segundo o
Delegado Diego Mattos revelou, também foram recolhidos; uma porção prensada
significativa de maconha; uma grande quantidade de pinos usados para
acondicionar cocaína, um binóculo de grande alcance, vários rolos de insulfilm
utilizados para embalar droga, telefones celulares, balança de precisão,
fermento em pó e até veneno para matar carrapato que eram misturados à cocaína,
entre outros objetos, tudo foi apreendido e levado para a Delegacia em
Cataguases, conforme detalhou o delegado Diego Mattos.
Em entrevista
exclusiva ao Site do Marcelo Lopes, Diego revelou terem sido presos vendedores
da droga e gerentes da quadrilha. Ele fez questão de ressaltar que a Polícia
Civil está lidando com uma "quadrilha profissional, com hierarquia e que
trabalha de forma organizada", frisou. Dos cinco presos, quatro foram em
cumprimento aos mandados de busca e apreensão. O quinto, foi detido em
flagrante por tráfico de drogas, explicou o delegado que acrescentou ter
ocorrido à fuga de outros durante a realização da operação. "Mas este
nosso trabalho não termina hoje, porque vamos continuar com a Operação",
avisou.
O delegado
Marcelo Manna informou também que a Polícia Civil tinha conhecimento do ponto
de venda de drogas no Pouso Alegre e por isso vinha investigando havia seis
meses o local, "inclusive temos imagens das ações da quadrilha onde
pudemos descobrir que a comunicação entre os traficantes se dava através de
rádios (iguais aos usados pela polícia) que utilizavam uma frequência própria
que nós conseguimos identificar. Além disso, eles conversavam em código",
acrescentou. A quadrilha era tão bem organizada que cada membro realizava uma
tarefa específica, detalhou Marcelo.
Fonte: Marcelo Lopes Cataguases
Fonte: Marcelo Lopes Cataguases
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