sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Carnaval X Crise, o comentário do momento

A  crise financeira no país pode acontecer isso, veja o exemplo da Rádio TUPI e outros órgãos por isso essa charge
É hora da folia, o Brasil para durante os cinco dias de carnaval, sendo que na realidade passa a ser dez dias de total desligamento dos problemas do dia a dia, é o natural de um povo alegre e festeiro como o Brasileiro. Esse ano é claro há algumas diferenças dos anos anteriores, a crise econômica e moral do país ultrapassou todos os limites, nunca na história desse país tivemos tantos escandalos. E é claro não podemos nos iludir achando que esse ou aquele partido é o culpado, na realidade no balaio de gato todos estão envolvidos, é dificil achar uma agulha no palheiro, ou seja, quem poderá escapar desse lamaçal que tomou conta do país.
Na região cidades como Leopoldina, Cataguases, Recreio,Muriaé, Santana de Cataguases, Astolfo Dutra e outras irão realizar seus festejos em sua maioria com shows para a população e o grande foco e tentar amenizar o sofrimento do povo com o desemprego, o caos na saúde nacional e consequentemente a violência. Leopoldina não está imune a esses problemas que são generalizados e na realidade a festa, depois de alguns anos em menor escala volta a ser um investimento maior por parte do poder público, sendo que não se compara há anos atrás quando foi levada a Avenida Getulio Vargas, são outros tempos e outras histórias.
A saúde que foi manchete nos últimos dias, por causa do atraso na assinatura do convênio entre a Prefeitura Municipal de Leopoldina e a Casa de Caridade Leopoldinense, com a manutenção do Pronto Socorro, já deve ter tido seu desfeixo na manha desta sexta feira, dia 24, se não houve nenhum contratempo, pois ambas as partes não divulgaram até o momento desta matéria se estava tudo concretizado.
Mas refletindo bem o que importa é estar na mídia, esse deve ser o pensamento de alguns, pois uma simples negociação ter um desgaste de mais de quatro meses, pois as planilhas foram apresentadas em novembro de 2016. Na realidade todos sabemos que a saúde está caótica no país inteiro,  o pronto socorro de uma cidade seria apenas para os casos urgêntes como acidentes e até os maus súbitos como enfarto, avc e outros, pois no dia a dia os PSF ou Unidades Básicas de saúde tem o seu objetivo de atender as comunidades, seja em exames , diagnósticos e consultas, mas como isso as vezes não funciona como deveria o PS passa a ser a opção de muitos. Sabemos como é dificil hoje na manutenção das unidades, falta interesse de médicos para assumir o compromisso e principalmente cumprir as horas determinadas para o local, falta materiais e as vezes verbas para o custeio e falta principalmente um gerenciamento e um comprometimento maior, no sentido de que a saúde, muitas vezes tem um papel mais de psicologia do que de propriamente tratamento. Quando a pessoa procura um posto de atendimento médico já está flagilizada e vamos falar a verdade, ninguém gosta desse ambiente, só vai quando o calo aperta e por isso é necessário se ter a consciência de que o primeiro contato é o mais importante. Sabemos que muitas vezes estamos no local de trabalho com problemas pessoais , mas não podemos deixar que isso nos influencie no ambiente, bem como o serviço publico é para todos, independentemente de lado político, apesar de que no interior o pensamento não ser esse.  O adversário político é um inimigo na visão de alguns, aquele que contesta, que fala algo que não agrada aos correligionários de um lado ou do outro é uma pessoa que merece descrédito, é ridicularizado, é acusado de ser pau mandado do outro e até as vezes sua idoniedade é colocada a prova, pois se falar algo a favor é obrigação e se fizer crítica é um linguarudo, isso acontece com todos. Há aqueles que por questões financeiras ou até de simpatia política ficam a mercê de quem está no poder e quando sentem que o barco começa a encher de água e pode afundar, ai começam a fazer furos no casco, ou seja, começam a noticiar coisas contra, nas entrelinhas fazer críticas mais abertas, com um único objetivo subir no muro e ver para que lado irá cair e embarcar na nova onda do momento, isso não é em todos os ambientes, seja no lado político, no lado da imprensa, no lado do poder, enfim é o espírito de sobrevivência e de auto preservação. Há aqueles que as vezes se  adaptam conforme um camaleão, mudam de cor conforme o ambiente, e o pior são os mais valorizados são os verdadeiros que acendem uma vela a um e a outro ao mesmo tempo e sempre estão ligados ao poder e aproveitando das vantagens pessoais para si mesmo.

Enfim ao encerrar não posso deixar aqui mais dois comentários que já falei em outras matérias, a crise na saúde não é caso isolado de Leopoldina, a crise no pagamento de funcionários da saúde nas instituições são como efeito cascata se o governo federal não repassa para o estado, se o estado não repassa para os municípios e se o município não repassa as entidades a ponta final fica prejudicada. Outro comentário será que em Leopoldina, independente de lado partidário, não há bandas qualificadas para fazerem os shows de carnaval, não há equipes de seguranças regularizadas ? Lembro que nos ultimos anos o Carnaval da Saudade da Pracinha do Urubu era feito por integrantes da Banda Princesa Leopoldina , nó da madeira e outros artistas locais e hoje não sei quem a empresa contratará, mas a empresa é de São João Nepomuceno. Fica a dúvida no ar, será que se fosse outro grupo político no poder seria diferente? Será que a mudança de governo, se um dia houver, mudará na prática também, infelizmente tenho minhas dúvidas, pois num passado não muito distante isso aconteceu e apenas mudamos de seis para meia dúzia e em alguns casos até para um número menor. Mas como dizem o Brasileiro não desiste nunca, vamos confiar que um dia as coisas serão melhores ...

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