A saúde é problema nacional e não isolado na cidade |
Alguns
esclarecimentos sobre a real situação da Casa de Caridade Leopoldinense, pois
há muitas coisas que são utilizadas politicamente e há distorções sobre os fatos.
Uma coisa é a Casa de Caridade Leopoldinense em seu todo e outra é o Pronto
Socorro Municipal.
Na verdade o
pagamento dos funcionários do hospital é dependente do estado. Há contratos que envolvem o Estado que deve
ser enviada ao hospital no décimo dia útil de cada mês, contudo, vem atrasando
direto. O hospital só tem como pagar o funcionário após o recebimento dos
repasses do estado. O salário que está atrasado é o que eles receberiam pelo
dia 15. Algumas pessoas estão utilizando esse fato e vinculando a história do
pronto socorro, há o interesse político local para polarizar tais fatos. Há
muito tempo é assim o estado atrasa e o salário automaticamente dos
funcionários também. Mas sempre é pago
dentro do mês, com raras exceções.
A rede de
urgência e emergência que paga os médicos do sobreaviso (que é para que os
médicos para ficarem disponíveis para emergências) não é paga desde dezembro.
Mas a culpa não é do hospital, pois é o convênio firmado com o Estado e se não
vem o dinheiro não há como pagar os profissionais. Portanto o pagamento devido
aos médicos está mais atrasado, desde dezembro, mas é justamente porque a verba
destinada ao pagamento dos mesmos não é repassada pelo estado desde então.
É claro que a
situação está se acumulando e a insatisfação dos profissionais fica evidenciada,
mas mesmo assim os médicos continuam atendendo, dentro do possível a todos os
usuários da entidade.
Quanto ao Pronto
Socorro foi feita uma negociação verbal sobre o novo convênio que determinava o
repasse nesses dois primeiros meses de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil
reais) cada mês, mas na realidade o contrato não foi assinado e
consequentemente o repasse referente a janeiro não foi depositado, pois não há
base legal para o fazê-lo. Nas conversas
realizadas há a projeção de um valor maior que o valor determinado para janeiro
e fevereiro, extraoficialmente dizem que o hospital teria feito o calculo
mensal em torno de R$ 371.000,00 (trezentos e setenta e um mil mensais) para
cobrir todas as despesas do Pronto Socorro com custeio de médicos, enfermeiros
e materiais ali gastos, há o impasse nesse valor e segundo foi comentado nos
bastidores da Câmara de vereadores o valor mais próximo oferecido pela
prefeitura seria de R$ 351.000,00 (trezentos e cinquenta e um mil), tudo
extraoficialmente falando, pois nada foi revelado pelas partes envolvidas para
não terem problemas nas negociações. O
que há na realidade é que a CASA DE CARIDADE LEOPOLDINENSE aguarda para essa
terça feira, 21, uma posição oficial da Prefeitura que seria o contrato
assinado e o repasse de janeiro, pois senão ficará difícil manter o Pronto
Socorro aberto devido a não cobertura oficial, documentada, para tal
funcionamento e também os custos desse período de janeiro até hoje é por conta
do hospital e isso gera mais problemas de caixa para a entidade. O que vai
acontecer só saberão mais tarde com o pronunciamento de ambas as partes sobre a
assinatura real do convênio e o que ficará estipulado.
Vale ressaltar
que o PRONTO SOCORRO apesar de funcionar na sede da Casa de Caridade é de
responsabilidade do município há anos e atende não só a cidade, como alguns
municípios que se utilizam dele na hora da emergência. De pronto há a
consciência que os trabalhos de emergência, vindos através do SAMU e Corpo de
Bombeiros, que atendem realmente os casos mais graves, não deverá ser
paralisado. Mas as consultas e os atendimentos menos graves, poderão ser sim
paralisados caso não haja a assinatura do convênio entre as partes.
Como o blog
trabalha com informações extraoficiais, geralmente após a publicação temos um
parecer de um dos lados envolvidos e não há a intenção de prejudicar a ou b,
apenas deixar as claras a real situação e o porquê de tantos boatos na cidade.
Nesta terça, com certeza, há a promessa de se ter um posicionamento oficial de
uma das partes sobre como será os próximos passos nesta situação. Lembro que o acordo é o melhor para todos,
principalmente para a população que na hora da emergência tem que correr ao
Pronto Socorro e a Casa de Caridade Leopoldinense e ressaltamos que a crise é
nacional e temos que parabenizar os funcionários da entidade, os
administradores e os médicos que se superam, apesar dos problemas e faz um
atendimento a população. É claro que há reclamações, pois o difícil é conseguir
atender a todos e zerar as queixas, como em qualquer setor da vida. E outra
coisa, como os funcionários do Hospital, os funcionários públicos do estado
vivem o mesmo drama para receberem seus salários, pois foi decretado estado de
alerta na parte financeira do estado, como acontece em outros estados como Rio
de Janeiro e Rio Grande de Sul.
Estou gostando de ver seu trabalho, para mim,sincero,honesto e imparcial,como deve ser com todo comunicador.
ResponderExcluir