terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Reunião entre Casa de Caridade e Prefeitura de Leopoldina sobre convênio Pronto Socorro ainda não houve acordo

Vera Pires (Provedora) e Wolney Aquilar (Administrador)
Foto o vigilante on line
Conforme havia anunciado na semana passada, nesta segunda feira, dia 06 de fevereiro aconteceu uma reunião entre a Secretária de Saúde do Município, Lúcia Gama e os representantes da Casa de Caridade Leopoldinense, Vera Pires (provedora), Wolney Aguilar Silva (Administrador) e o advogado da Casa de Caridade, Alessandro Rubim, a mesma aconteceu nas dependências da Casa de Caridade e foi limitado o acesso de mais pessoas, pois a entidade procura fazer a negociação de forma mais tranquila e evitar que haja uma conotação política para o fato. Segundo algumas fontes políticas que me passaram a informação o prefeito José Roberto não foi a reunião e houve por parte da secretária um pedido para fazer um aditivo do contrato por mais dois meses, no valor antigo enquanto a negociação não chega a um termo final.
Mas a Casa de Caridade Leopoldinense de inicio não aceitou essa solicitação pois houve um aumento salarial dos funcionários e o valor antigo deixaria a entidade com problemas financeiros, para cobrir a diferença. Lembrando que a planilha de custos para a renovação, feita pela entidade foi enviada a prefeitura em novembro de 2016, já prevendo alguns reajustes e aumento de custos do serviço do Pronto Socorro.
Na reunião da Câmara de Vereadores
o vereador Dr. José Ferraz cobrou que a prefeitura poderia pagar os três ou quatro meses referente ao ano de 2008 (se não estiver enganado com o ano), onde a prefeitura não pagou a parcela do convênio da época, fato muito noticiado na ocasião pela imprensa, quando prefeito não fez a previsão de valores a pagar para o ano seguinte e a Casa de Caridade Caridade Leopoldinense acabou arcando com as despesas daquela época.
Não sei se há reunião prevista para acontecer, mas o caso do Pronto Socorro ainda está pendente e de acordo com informações extra oficiais até o dia 18 de fevereiro o hospital manterá aberto as portas do mesmo, após não terá condições de arcar com os custos, já que serão dois meses de salário e de materiais para o uso no local.
Esperamos que o advogado Alessandro Rubim, que é advogado do prefeito no caso eleitoral e parece ter um bom acesso ao mesmo possa intermediar as conversas e o problema seja solucionado antes da data mencionada, já que teremos carnaval em praça pública e o possível fechamento poderá causar transtornos a população.
Lembro que a prefeitura recebeu repasses do dinheiro repatriado no ano passado e não sabemos aonde foi utilizado até o momento, por falta de transparência na divulgação de informações por parte do executivo, mas não seria a hora de se investir mais na saúde, garanto que a população ficará mais satisfeita com o investimento num local que atende a todos os leopoldinenses e que na realidade é essencial para a cidade. Como disse o vereador Rosalvo Flauzino  ontem na Câmara, o hospital deveria ser a menina dos olhos de qualquer prefeito, já que é um serviço essencial a população e isso não acontece. Vamos aguardar os próximos capítulos dessa história e acredito que esse ano a prefeitura tem melhores condições financeiras pois está até realizando carnaval na praça, coisa que há alguns anos não acontecia com o motivo de se investir na saúde da cidade.
Oficialmente nenhuma pessoa ligada a Casa de Caridade está fornecendo informações, pois conforme mencionei há a preocupação em não se usar politicamente o fato por parte dos adversários políticos do atual prefeito.

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