Dentro do meu humilde
blog tento esclarecer a todos os leopoldinenses sobre alguns fatos relacionados
à cidade e geralmente muitos assuntos ligados à política. E nesses últimos tempos, após a eleição sei
que a leitura do mesmo cresceu assustadoramente e impressionantemente, porque
segundo algumas autoridades eu estou acompanhando o desfecho das eleições de
2016 e dentro do possível procuro ser imparcial, apesar de ter feito minha
escolha política neste ano.
Na realidade o Brasil,
e consequentemente Leopoldina, passa por momentos de turbulências na área
econômica, política e de moralidade e a cada dia fico mais assustado com o que
esta acontecendo. Na economia estamos vivendo um período de recessão (diminuição da atividade econômica, com
queda da produção, desemprego, perda do poder de compra das pessoas) e
isso é reflexo de um período onde se vendia a imagem que o Brasil estava
maravilhoso e os números eram maquiados para fazer transparecer que tudo estava
bem. É inegável que a corrupção se instalou tão fortemente no país que tivemos
formação de verdadeiras quadrilhas atuando na Petrobrás, Correios, BNDES e
outros órgãos públicos. Os que defendem alguns fatos dizem: nunca se pegou
tanto devido à liberdade para a Polícia Federal atuar, mas eu fico com outro
pensamento, nunca de pegou tanto devido ao grande volume de corruptos e
corruptores no Brasil. Pois sou da seguinte lógica, se você que era oposição e
diz que fulano roubou e é corrupto, quando assume o poder porque não abre os
fatos e processa aquele que estava lá. Isso vale para Brasil, Estado e
município, vai me dizer que nunca ouviu falar aqui que o ex-prefeito roubou
muito, que cometeu crimes de improbidade administrativa, só que nesses 30 anos
quantas vezes tivemos intervalos de prefeitos e os quais seu grupo afirmava
isso e depois caiu no esquecimento, ou simplesmente não conseguiram provas
quanto às supostas acusações.
Bem na política diz o ditado tudo pode mudar de um dia para o
outro, eu fico com meu pensamento também, tudo se ajeita com um único fim: se mantiver
no poder ou próximo ao poder. E o que está acontecendo hoje em Leopoldina é a
síntese do que aconteceu nos últimos anos no país. Durante as eleições
municipais todos se surpreenderam com os rumos da campanha. Marcinho Pimentel
que era ligado ao grupo dos adversários como José Newton, Bené Guedes, Breno
Colli, Petistas e outros partidos romperam com o grupo para se aliar a José
Roberto de Oliveira. Hoje podemos dizer que dizem que havia um acordo aonde as
pessoas da oposição se comprometeram a fazerem uma pesquisa e aquele melhor
colocado sairia como o candidato único da oposição para enfrentar o atual
prefeito e ele teria a opção de escolher seu vice.
Bem segundo algumas fontes, extraoficiais, o ex-deputado e prefeito
Bené Guedes e outros fizeram a pesquisa e teria dado a vantagem a Breno Coli e
consequentemente o Marcinho por ser do seu partido foi comunicado da mesma
(alguns dizem que a pesquisa foi feita apenas em áreas que o Dr. José Roberto
era o mais querido e a pesquisa foi um reflexo da sua atuação e da ligação
histórica do Breno), mas dando sequencia ao combinado ficou acertado que Breno
seria o candidato e escolheria o vice. Inconformado com os números Marcinho
teria se aproximado do prefeito José Roberto e fechado a sua chapa como vice,
na época até elogiei a atitude dele por abrir mão e ser vice. Mas a população
ficou assustada como poderia sair José Roberto, Marcinho e principalmente Bené
Guedes juntos em uma foto, já que em passado recente o José Roberto ia às
rádios e falava mal do ex-prefeito Bené Guedes, falava mal de sua esposa,
alegando que era aposentada com benefícios e chegou até a dizer que se soltasse
ela em Belo Horizonte se perdia, referindo-se a seu local de trabalho (no meu
entender dando a impressão que ela nem sabia aonde trabalhava em Belo
Horizonte) e do outro lado com sua conversa política o Bené rebatia as
acusações politicamente tentando amenizar tais fatos, isso durante os três últimos
anos de governo. Houve também pessoas ligadas ao Marcinho que não acreditavam,
pois nas últimas eleições o mesmo em palanque dizia que o seu tempo (do José
Roberto) teria passado, que ele era ditador e vária vez frisava dos processos
que ele tinha em suas costas e o mesmo já havia entrado contra o mesmo. Apesar
disso tudo nos últimos anos o prefeito José Roberto assumia sobre efeito de
liminar (quando o processo ainda não havia sido julgado e aguardava o seu
final).
Uma observação o próprio prefeito que era ligado ao ex-deputado
Bené Guedes me disse que rompeu com o mesmo devido ao mesmo ter assinado um
processo, quando concorreu a prefeitura ambos de lados opostos, tentando não
deixa ló ser diplomado e esse teria sido o motivo do rompimento, por Bené ter
movido um processo contra ele no sentido de não deixa ló ser o eleito. Por
outro lado o seu vice Breno Coli, amigo e parceiro de longas datas nas
campanhas rompeu com o mesmo nos primeiros dias de seu atual mandato por uma
briga entre ele e um secretário, no qual o secretário o enfrentou e José
Roberto teria dado razão, ou melhor, teria lavado as mãos e deixou o seu vice
supostamente desprestigiado.
Só que acho que esses fatos não justificam tais rompimentos,
acredito que nos bastidores deverá ter coisas muito mais sérias em ambos os
casos, pois a meu ver são coisas muitos simples para tanto desgaste, se bem que
não convivi com todos, só exploraticamente, então não posso analisar
profundamente.
Mas voltando a campanha, após o fechamento da campanha de José
Roberto e Marcinho, Breno que havia conseguido o apoio do grupo do Lael Varela
(Misael) e que sugeriram como vice José Newton Ferreira (como forma de pagar o
seu apoio em suas campanhas iniciais de deputado federal) se mobilizou e
visando ter mais grupos Breno e seus aliados articularam e ao invés de José
Newton fecharam com o PP e lançaram Rodrigo Pimentel como seu vice. Neste
contexto houve um rompimento familiar na família e uma divisão. Eu mesmo conversando
com ambos os candidatos os dois me afirmaram que o rompimento era natural e que
Marcinho me disse que para não causar danos a sua mãe ficou acertado que na sua
frente não se tocaria em política em respeito à mesma.
Durante a campanha houve a descoberta de que o atual prefeito
teria sido condenado em 2013 em um processo movido pela Promotoria em 2008 por
improbidade administrativa e o grupo de Breno Coli entrou com um pedido de
verificação e impugnação da sua chapa por ter sido condenado. O juiz de Leopoldina,
Dr. Gustavo após analisar os fatos indeferiu a sua candidatura e comunicou ao
grupo de José Roberto e o mesmo teria até meados de setembro pra mudar a chapa,
mas ele preferiu concorrer assim mesmo. Portanto o mesmo concorreu cassado o
seu registro, ou seja, não era candidato oficialmente. Durante a campanha o
mesmo negava essa cassação e dizia em seus comícios brincando que disseram a
ele que havia sido cassado e ele respondia realmente estou muito cansado.
Durante a campanha no final houve o caso do Haroldo Campos Crespo nomeado pelo
atual prefeito para ser o chefe do setor de manutenção dos laboratórios da
secretaria municipal de educação e após a publicação da nomeação o candidato
Breno Coli se recusou a ir ao programa do mesmo por achar que não tinha independência
devido ao fato citado. Neste dia Haroldo jogou várias indiretas ao mesmo e no
sábado seguinte entrevistou os candidatos José Roberto e Marcinho e a
promotoria viu nisso crime eleitoral, pois a seu ver houve realmente propaganda
de campanha. O juiz Dr. Gustavo nesse sentido cassou novamente a suposta chapa
e tornou os candidatos inelegíveis por oito anos, por suposto abuso do poder
econômico.
Chegou o dia da eleição e José Roberto vence ao Breno pela
diferença de 284 votos, ou seja, na realidade 145 votos reais que o colocaram a
frente e houve comemoração, mas na justiça eleitoral ao, mas na justiça
eleitoral apareceu com os votos em branco, pois estava cassado e Breno pareceu
como o eleito. Desde então houve uma briga jurídica onde o José Roberto através
de recursos no STJ e no STE tentando reverter tal cassação.
Neste sentido no STJ José Roberto conseguiu a prescrição da
sua pena no processo que foi condenado e que gerou a sua primeira cassação. Com
isso houve um verdadeiro movimento nos bastidores com mensagens sendo enviadas
as pessoas convidando para a diplomação no dia 14 de dezembro no CEFET.
Mas dentre isso tudo, como estou acompanhando os fatos
oficialmente pelos tribunais não encontrei nada que de essa certeza ao atual
prefeito José Roberto que poderá ser diplomado. No TSE o processo não andou na
internet e está nas mãos do ministro Napoleão para proferir seu voto e colocar
em votação ou não, de acordo com seu entendimento.
Muitos dizem que já houve movimento e não foi publicado, mas
não acredito nisso porque a justiça eleitoral sempre atualiza seus dados,
outros dizem que os advogados do atual prefeito irão entrar com uma liminar
para que seja diplomado, mas até o momento esse pedido não apareceu nos
tribunais segundo alguns advogados me contaram.
Do outro lado, o candidato Breno Coli ainda aparece como
eleito no TSE e aguarda o julgamento final, sendo que seus advogados dizem que
não há como perder, no seu ponto de vista por causa de duas súmulas do TSE
editadas em junho de 2016 que são elas:
Sumula 59 – que diz: “O reconhecimento da prescrição da pretensão executória pela Justiça
Comum não afasta a inelegibilidade prevista no art. 1º, I, e, da LC nº 64/90, porquanto não extingue os efeitos secundários da
condenação.” (nesse sentido deixa claro que a decisão de um tribunal não
interfere em outro, supostamente o que o STJ decidiu na prescrição da pena não
interfere na cassação do TSE).
Sumula 70 – que diz: “O encerramento do prazo de inelegibilidade antes
do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade,
nos termos do art. 11, § 10, da Lei nº 9.504/97.” (no meu entendimento o
prazo para demonstrar ou reverter à cassação com fatos externos ao TSE se
encerrou no dia 03 de outubro de 2016 dia da eleição).
Mas como a lei é contraditória e a sumula é apenas um resumo de decisões
como mente dadas em maior número de casos, tudo pode acontecer.
Dizem que o atual prefeito já mandou confeccionar camisas alusivas a sua
vitória, com dizeres parecidos Zé Roberto é vinte e ficará até 2020 para ser
adquirida pelos seus correligionários e serem usadas no dia da diplomação.
Diante dos fatos o que eu tenho a dizer é que no momento não tenho a
informação oficial da sua vitória no TSE e não há nada publicado na internet
que diz que José Roberto e Marcinho serão diplomados no dia 14 de dezembro. Sei
que o prefeito como autoridade foi convidado para assistir tal diplomação e sei
que extraoficialmente serão diplomados os prefeitos de Argirita e Recreio e os
vereadores e suplentes das cidades de Argirita, Recreio e Leopoldina, podem até
estar enganado ou mal informado no que diz respeito à decisão no TSE, pois como
sempre frisei acompanho as publicações via internet e não encontrei nada a
respeito.
Fiz a pergunta no face e refaço aqui: será que o Juiz Dr. Gustavo não
deveria lançar uma nota sobre o assunto demonstrando quem serão os diplomados
em 14 de dezembro e se há realmente a vitória do José Roberto nesse sentido.
Pois a omissão de informações oficiais é que geram tais boatos ou a
desinformação do povo leopoldinense e gostaríamos sinceramente de saber quem é
o novo prefeito de Leopoldina, José Roberto, Breno Coli ou se teremos novas
eleições.
Como meu blog visa esclarecer os fatos e pelo que vejo não há nenhum
outro órgão de imprensa acompanhando os fatos espero que a justiça se
manifeste. Vou tentar visitar nesta segunda o Dr. Gustavo, não sei se terei acesso
ao mesmo, pois não represento nenhum órgão de imprensa e não sei os
procedimentos para tal atendimento e tentarei saber maiores detalhes dos fatos,
mas hoje esse é o panorama que vejo no momento. Não sou o dono da verdade, mas
assim que vejo sem ter maiores informações de ambos os lados.
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