sábado, 10 de dezembro de 2016

Perguntas no ar: quem será diplomado? Quem é o prefeito? Quem responderá?


Dentro do meu humilde blog tento esclarecer a todos os leopoldinenses sobre alguns fatos relacionados à cidade e geralmente muitos assuntos ligados à política.  E nesses últimos tempos, após a eleição sei que a leitura do mesmo cresceu assustadoramente e impressionantemente, porque segundo algumas autoridades eu estou acompanhando o desfecho das eleições de 2016 e dentro do possível procuro ser imparcial, apesar de ter feito minha escolha política neste ano.
Na realidade o Brasil, e consequentemente Leopoldina, passa por momentos de turbulências na área econômica, política e de moralidade e a cada dia fico mais assustado com o que esta acontecendo. Na economia estamos vivendo um período de recessão (diminuição da atividade econômica, com queda da produção, desemprego, perda do poder de compra das pessoas) e isso é reflexo de um período onde se vendia a imagem que o Brasil estava maravilhoso e os números eram maquiados para fazer transparecer que tudo estava bem. É inegável que a corrupção se instalou tão fortemente no país que tivemos formação de verdadeiras quadrilhas atuando na Petrobrás, Correios, BNDES e outros órgãos públicos. Os que defendem alguns fatos dizem: nunca se pegou tanto devido à liberdade para a Polícia Federal atuar, mas eu fico com outro pensamento, nunca de pegou tanto devido ao grande volume de corruptos e corruptores no Brasil. Pois sou da seguinte lógica, se você que era oposição e diz que fulano roubou e é corrupto, quando assume o poder porque não abre os fatos e processa aquele que estava lá. Isso vale para Brasil, Estado e município, vai me dizer que nunca ouviu falar aqui que o ex-prefeito roubou muito, que cometeu crimes de improbidade administrativa, só que nesses 30 anos quantas vezes tivemos intervalos de prefeitos e os quais seu grupo afirmava isso e depois caiu no esquecimento, ou simplesmente não conseguiram provas quanto às supostas acusações.
Bem na política diz o ditado tudo pode mudar de um dia para o outro, eu fico com meu pensamento também, tudo se ajeita com um único fim: se mantiver no poder ou próximo ao poder. E o que está acontecendo hoje em Leopoldina é a síntese do que aconteceu nos últimos anos no país. Durante as eleições municipais todos se surpreenderam com os rumos da campanha. Marcinho Pimentel que era ligado ao grupo dos adversários como José Newton, Bené Guedes, Breno Colli, Petistas e outros partidos romperam com o grupo para se aliar a José Roberto de Oliveira. Hoje podemos dizer que dizem que havia um acordo aonde as pessoas da oposição se comprometeram a fazerem uma pesquisa e aquele melhor colocado sairia como o candidato único da oposição para enfrentar o atual prefeito e ele teria a opção de escolher seu vice.
Bem segundo algumas fontes, extraoficiais, o ex-deputado e prefeito Bené Guedes e outros fizeram a pesquisa e teria dado a vantagem a Breno Coli e consequentemente o Marcinho por ser do seu partido foi comunicado da mesma (alguns dizem que a pesquisa foi feita apenas em áreas que o Dr. José Roberto era o mais querido e a pesquisa foi um reflexo da sua atuação e da ligação histórica do Breno), mas dando sequencia ao combinado ficou acertado que Breno seria o candidato e escolheria o vice. Inconformado com os números Marcinho teria se aproximado do prefeito José Roberto e fechado a sua chapa como vice, na época até elogiei a atitude dele por abrir mão e ser vice. Mas a população ficou assustada como poderia sair José Roberto, Marcinho e principalmente Bené Guedes juntos em uma foto, já que em passado recente o José Roberto ia às rádios e falava mal do ex-prefeito Bené Guedes, falava mal de sua esposa, alegando que era aposentada com benefícios e chegou até a dizer que se soltasse ela em Belo Horizonte se perdia, referindo-se a seu local de trabalho (no meu entender dando a impressão que ela nem sabia aonde trabalhava em Belo Horizonte) e do outro lado com sua conversa política o Bené rebatia as acusações politicamente tentando amenizar tais fatos, isso durante os três últimos anos de governo. Houve também pessoas ligadas ao Marcinho que não acreditavam, pois nas últimas eleições o mesmo em palanque dizia que o seu tempo (do José Roberto) teria passado, que ele era ditador e vária vez frisava dos processos que ele tinha em suas costas e o mesmo já havia entrado contra o mesmo. Apesar disso tudo nos últimos anos o prefeito José Roberto assumia sobre efeito de liminar (quando o processo ainda não havia sido julgado e aguardava o seu final).
Uma observação o próprio prefeito que era ligado ao ex-deputado Bené Guedes me disse que rompeu com o mesmo devido ao mesmo ter assinado um processo, quando concorreu a prefeitura ambos de lados opostos, tentando não deixa ló ser diplomado e esse teria sido o motivo do rompimento, por Bené ter movido um processo contra ele no sentido de não deixa ló ser o eleito. Por outro lado o seu vice Breno Coli, amigo e parceiro de longas datas nas campanhas rompeu com o mesmo nos primeiros dias de seu atual mandato por uma briga entre ele e um secretário, no qual o secretário o enfrentou e José Roberto teria dado razão, ou melhor, teria lavado as mãos e deixou o seu vice supostamente desprestigiado.
Só que acho que esses fatos não justificam tais rompimentos, acredito que nos bastidores deverá ter coisas muito mais sérias em ambos os casos, pois a meu ver são coisas muitos simples para tanto desgaste, se bem que não convivi com todos, só exploraticamente, então não posso analisar profundamente.
Mas voltando a campanha, após o fechamento da campanha de José Roberto e Marcinho, Breno que havia conseguido o apoio do grupo do Lael Varela (Misael) e que sugeriram como vice José Newton Ferreira (como forma de pagar o seu apoio em suas campanhas iniciais de deputado federal) se mobilizou e visando ter mais grupos Breno e seus aliados articularam e ao invés de José Newton fecharam com o PP e lançaram Rodrigo Pimentel como seu vice. Neste contexto houve um rompimento familiar na família e uma divisão. Eu mesmo conversando com ambos os candidatos os dois me afirmaram que o rompimento era natural e que Marcinho me disse que para não causar danos a sua mãe ficou acertado que na sua frente não se tocaria em política em respeito à mesma.
Durante a campanha houve a descoberta de que o atual prefeito teria sido condenado em 2013 em um processo movido pela Promotoria em 2008 por improbidade administrativa e o grupo de Breno Coli entrou com um pedido de verificação e impugnação da sua chapa por ter sido condenado. O juiz de Leopoldina, Dr. Gustavo após analisar os fatos indeferiu a sua candidatura e comunicou ao grupo de José Roberto e o mesmo teria até meados de setembro pra mudar a chapa, mas ele preferiu concorrer assim mesmo. Portanto o mesmo concorreu cassado o seu registro, ou seja, não era candidato oficialmente. Durante a campanha o mesmo negava essa cassação e dizia em seus comícios brincando que disseram a ele que havia sido cassado e ele respondia realmente estou muito cansado. Durante a campanha no final houve o caso do Haroldo Campos Crespo nomeado pelo atual prefeito para ser o chefe do setor de manutenção dos laboratórios da secretaria municipal de educação e após a publicação da nomeação o candidato Breno Coli se recusou a ir ao programa do mesmo por achar que não tinha independência devido ao fato citado. Neste dia Haroldo jogou várias indiretas ao mesmo e no sábado seguinte entrevistou os candidatos José Roberto e Marcinho e a promotoria viu nisso crime eleitoral, pois a seu ver houve realmente propaganda de campanha. O juiz Dr. Gustavo nesse sentido cassou novamente a suposta chapa e tornou os candidatos inelegíveis por oito anos, por suposto abuso do poder econômico.
Chegou o dia da eleição e José Roberto vence ao Breno pela diferença de 284 votos, ou seja, na realidade 145 votos reais que o colocaram a frente e houve comemoração, mas na justiça eleitoral ao, mas na justiça eleitoral apareceu com os votos em branco, pois estava cassado e Breno pareceu como o eleito. Desde então houve uma briga jurídica onde o José Roberto através de recursos no STJ e no STE tentando reverter tal cassação.
Neste sentido no STJ José Roberto conseguiu a prescrição da sua pena no processo que foi condenado e que gerou a sua primeira cassação. Com isso houve um verdadeiro movimento nos bastidores com mensagens sendo enviadas as pessoas convidando para a diplomação no dia 14 de dezembro no CEFET.
Mas dentre isso tudo, como estou acompanhando os fatos oficialmente pelos tribunais não encontrei nada que de essa certeza ao atual prefeito José Roberto que poderá ser diplomado. No TSE o processo não andou na internet e está nas mãos do ministro Napoleão para proferir seu voto e colocar em votação ou não, de acordo com seu entendimento.
Muitos dizem que já houve movimento e não foi publicado, mas não acredito nisso porque a justiça eleitoral sempre atualiza seus dados, outros dizem que os advogados do atual prefeito irão entrar com uma liminar para que seja diplomado, mas até o momento esse pedido não apareceu nos tribunais segundo alguns advogados me contaram.
Do outro lado, o candidato Breno Coli ainda aparece como eleito no TSE e aguarda o julgamento final, sendo que seus advogados dizem que não há como perder, no seu ponto de vista por causa de duas súmulas do TSE editadas em junho de 2016 que são elas:
Sumula 59 – que diz: “O reconhecimento da prescrição da pretensão executória pela Justiça Comum não afasta a inelegibilidade prevista no art. 1º, I, e, da LC nº 64/90, porquanto não extingue os efeitos secundários da condenação.” (nesse sentido deixa claro que a decisão de um tribunal não interfere em outro, supostamente o que o STJ decidiu na prescrição da pena não interfere na cassação do TSE).
Sumula 70 – que diz: “O encerramento do prazo de inelegibilidade antes do dia da eleição constitui fato superveniente que afasta a inelegibilidade, nos termos do art. 11, § 10, da Lei nº 9.504/97.” (no meu entendimento o prazo para demonstrar ou reverter à cassação com fatos externos ao TSE se encerrou no dia 03 de outubro de 2016 dia da eleição).
Mas como a lei é contraditória e a sumula é apenas um resumo de decisões como mente dadas em maior número de casos, tudo pode acontecer.
Dizem que o atual prefeito já mandou confeccionar camisas alusivas a sua vitória, com dizeres parecidos Zé Roberto é vinte e ficará até 2020 para ser adquirida pelos seus correligionários e serem usadas no dia da diplomação.
Diante dos fatos o que eu tenho a dizer é que no momento não tenho a informação oficial da sua vitória no TSE e não há nada publicado na internet que diz que José Roberto e Marcinho serão diplomados no dia 14 de dezembro. Sei que o prefeito como autoridade foi convidado para assistir tal diplomação e sei que extraoficialmente serão diplomados os prefeitos de Argirita e Recreio e os vereadores e suplentes das cidades de Argirita, Recreio e Leopoldina, podem até estar enganado ou mal informado no que diz respeito à decisão no TSE, pois como sempre frisei acompanho as publicações via internet e não encontrei nada a respeito.
Fiz a pergunta no face e refaço aqui: será que o Juiz Dr. Gustavo não deveria lançar uma nota sobre o assunto demonstrando quem serão os diplomados em 14 de dezembro e se há realmente a vitória do José Roberto nesse sentido. Pois a omissão de informações oficiais é que geram tais boatos ou a desinformação do povo leopoldinense e gostaríamos sinceramente de saber quem é o novo prefeito de Leopoldina, José Roberto, Breno Coli ou se teremos novas eleições.

Como meu blog visa esclarecer os fatos e pelo que vejo não há nenhum outro órgão de imprensa acompanhando os fatos espero que a justiça se manifeste. Vou tentar visitar nesta segunda o Dr. Gustavo, não sei se terei acesso ao mesmo, pois não represento nenhum órgão de imprensa e não sei os procedimentos para tal atendimento e tentarei saber maiores detalhes dos fatos, mas hoje esse é o panorama que vejo no momento. Não sou o dono da verdade, mas assim que vejo sem ter maiores informações de ambos os lados.

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