terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Extraoficialmente vamos narrar o que realmente acontece com o Hospital de Leopoldina e Pronto Socorro

A saúde é problema nacional e não isolado na cidade
Alguns esclarecimentos sobre a real situação da Casa de Caridade Leopoldinense, pois há muitas coisas que são utilizadas politicamente e há distorções sobre os fatos. Uma coisa é a Casa de Caridade Leopoldinense em seu todo e outra é o Pronto Socorro Municipal.
Na verdade o pagamento dos funcionários do hospital é dependente do estado.  Há contratos que envolvem o Estado que deve ser enviada ao hospital no décimo dia útil de cada mês, contudo, vem atrasando direto. O hospital só tem como pagar o funcionário após o recebimento dos repasses do estado. O salário que está atrasado é o que eles receberiam pelo dia 15. Algumas pessoas estão utilizando esse fato e vinculando a história do pronto socorro, há o interesse político local para polarizar tais fatos. Há muito tempo é assim o estado atrasa e o salário automaticamente dos funcionários também.  Mas sempre é pago dentro do mês, com raras exceções.
A rede de urgência e emergência que paga os médicos do sobreaviso (que é para que os médicos para ficarem disponíveis para emergências) não é paga desde dezembro. Mas a culpa não é do hospital, pois é o convênio firmado com o Estado e se não vem o dinheiro não há como pagar os profissionais. Portanto o pagamento devido aos médicos está mais atrasado, desde dezembro, mas é justamente porque a verba destinada ao pagamento dos mesmos não é repassada pelo estado desde então.
É claro que a situação está se acumulando e a insatisfação dos profissionais fica evidenciada, mas mesmo assim os médicos continuam atendendo, dentro do possível a todos os usuários da entidade.
Quanto ao Pronto Socorro foi feita uma negociação verbal sobre o novo convênio que determinava o repasse nesses dois primeiros meses de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais) cada mês, mas na realidade o contrato não foi assinado e consequentemente o repasse referente a janeiro não foi depositado, pois não há base legal para o fazê-lo.  Nas conversas realizadas há a projeção de um valor maior que o valor determinado para janeiro e fevereiro, extraoficialmente dizem que o hospital teria feito o calculo mensal em torno de R$ 371.000,00 (trezentos e setenta e um mil mensais) para cobrir todas as despesas do Pronto Socorro com custeio de médicos, enfermeiros e materiais ali gastos, há o impasse nesse valor e segundo foi comentado nos bastidores da Câmara de vereadores o valor mais próximo oferecido pela prefeitura seria de R$ 351.000,00 (trezentos e cinquenta e um mil), tudo extraoficialmente falando, pois nada foi revelado pelas partes envolvidas para não terem problemas nas negociações.  O que há na realidade é que a CASA DE CARIDADE LEOPOLDINENSE aguarda para essa terça feira, 21, uma posição oficial da Prefeitura que seria o contrato assinado e o repasse de janeiro, pois senão ficará difícil manter o Pronto Socorro aberto devido a não cobertura oficial, documentada, para tal funcionamento e também os custos desse período de janeiro até hoje é por conta do hospital e isso gera mais problemas de caixa para a entidade. O que vai acontecer só saberão mais tarde com o pronunciamento de ambas as partes sobre a assinatura real do convênio e o que ficará estipulado.
Vale ressaltar que o PRONTO SOCORRO apesar de funcionar na sede da Casa de Caridade é de responsabilidade do município há anos e atende não só a cidade, como alguns municípios que se utilizam dele na hora da emergência. De pronto há a consciência que os trabalhos de emergência, vindos através do SAMU e Corpo de Bombeiros, que atendem realmente os casos mais graves, não deverá ser paralisado. Mas as consultas e os atendimentos menos graves, poderão ser sim paralisados caso não haja a assinatura do convênio entre as partes.
Como o blog trabalha com informações extraoficiais, geralmente após a publicação temos um parecer de um dos lados envolvidos e não há a intenção de prejudicar a ou b, apenas deixar as claras a real situação e o porquê de tantos boatos na cidade. Nesta terça, com certeza, há a promessa de se ter um posicionamento oficial de uma das partes sobre como será os próximos passos nesta situação.  Lembro que o acordo é o melhor para todos, principalmente para a população que na hora da emergência tem que correr ao Pronto Socorro e a Casa de Caridade Leopoldinense e ressaltamos que a crise é nacional e temos que parabenizar os funcionários da entidade, os administradores e os médicos que se superam, apesar dos problemas e faz um atendimento a população. É claro que há reclamações, pois o difícil é conseguir atender a todos e zerar as queixas, como em qualquer setor da vida. E outra coisa, como os funcionários do Hospital, os funcionários públicos do estado vivem o mesmo drama para receberem seus salários, pois foi decretado estado de alerta na parte financeira do estado, como acontece em outros estados como Rio de Janeiro e Rio Grande de Sul.

Um comentário:

  1. Estou gostando de ver seu trabalho, para mim,sincero,honesto e imparcial,como deve ser com todo comunicador.

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