sábado, 17 de março de 2012

Um dia praticamente dentro da Prefeitura, fatos que acontecem nos bastidores e que as vezes a população não toma conhecimento.

- É uma força de expressão o termo um dia dentro da Prefeitura, mas é que nesta sexta estive na parte da manha junto da Secretaria Municipal de Assistência Social onde fui conversar sobre o projeto COZINHA BRASIL que estamos realizando em parceria com secretaria e comprovando o que eu havia dito anteriormente, na ocasião encontrei com  a Secretária Valéria Benatti e o seu assessor direto Emerson de Paula e ainda na sala dois representantes do SENAC:  Luiz Henrique Andrade (consultor de negócios do SENAC e José Geraldo Nogueira (Consultor do SENAC) o assunto era o oferecimento de cursos de capacitação para a pasta. Valéria me recebeu e me convidou a participar do assunto e de imediato falou: estavamos justamente falando de você neste momento e me explicou que na conversa ela foi bem clara com o SENAC as negociações estão avançadas com o SESI Leopoldina e a preferência será deles por serem de Leopoldina e caso o mesmo não possa oferecer todos os cursos que precisamos daremos preferência ao SENAC. Na reunião ficou acertado que o orgão que tem sua sede de Juiz de Fora passará algumas ofertas que serão analisadas pela secretaria. Anteriormente a esse encontro o SENAC esteve no SESI oferecendo os cursos de manicure e Cabeleireiro e eu expliquei aos mesmos que o SESI pode certificar essas modalidades e para nós não seria lógico se o SESI tem os mesmos a gente dar certificado de outra entidade, mesmo em parceria, pois temos que valorizar a prata da casa. Mas dando sequência a secretária Valéria recebeu um telefonema de uma pessoa dando conta que uma correspondência enviada a Rádio Jornal reclamava do não atendimento da pasta da assistência social em um caso de casa em risco de desabamento. Valéria como é de costume não deixou por menos: chamou seus companheiros e questionou se a secretaria tinha conhecimento dos fatos e a resposta foi não. A seguir ligou para o CRAS do Bairro Bela Vista e solicitou informações sobre a moradora reclamante citando o nome e o endereço, a pessoa do outro lado da linha disse que não havia nenhum registro desse assunto. Valéria então decidiu participar da rádio para tentar esclarecer a situação. No Jornal da Cidade ela explicou como é o processo nestes casos: se a casa está em risco de desabamento a defesa civil tem que emitir um laudo reafirmando a situação e assim passa-se para a Assistência Social que fará o levantamento sócio econômico da família e se for o caso por seis meses podereá ser beneficiada com o aluguel social. Neste período a família atendida terá como resolver o problema. E solicitou que a reclamante procurasse a prefeitura para fazer o registro do fato. A seguir Valéria liga novamente para o CRAS e solicita que as profissionais ali lotadas observem o caso da família, já que tem o endereço, nome e telefone celular da pessoa que reclamou ai vem a surpresa: vou colocar aqui porque presenciei e mostra a realidade dos fatos. A funcionária do CRAS resolve revelar o que não foi dito deste o primeiro momento: a reclamante realmente esteve no CRAS em janeiro e esqueceram de passar para a secretaria. Valéria imediamente mandou o seguinte recado: " resolvam a questão, é inaceitável que um fato como esse aconteça. Sei que o assunto é pertinente primeiro a defesa civil, mas não podemos deixar que registros possam ser esquecidos de serem repassados e os casos sejam resolvidos". Eu narrei esse fato para demonstrar, antes que os fatos dêem nova repercursão na mídia falada que a secretária foi omissa ou tentou abafar os fatos e para demonstrar ainda mais que alguns fatos que acontecem dentro das repartições públicas nem sempre são de conhecimento dos responsáveis pela secretaria. Os erros, as vezes pequenos, podem se tormar grandes proporções.
- Mas na oportunidade na inicio da tarde passei na Procuradoria Geral do Município onde estive com o Emanuel Azevedo que se encontrava com a Secretária Municipal de Saúde, Rosa Maria analisando alguns documentos. Conversei com o mesmo rapidamente e fui ao trabalho, por volta das 18 horas passei em frente a Procuradoria e resolvi deixar um documento com o procurados que havia me solicitado e para minha supresa a secretária de saúde estava ainda em sua companhia. Durante a conversa que durou certa de 30 minutos pude observar alguns fatos relacionados a sua pasta. Emanuel, Rosa e eu conversamos sobre a cidade, sobre as entidades e a real situação. Comentei alguns fatos que tomei conhecimento nas ruas e pude observar que as vezes os fatos expostos em alguns setores não refletem a realidade e por muitas vezes a prefeitura é questionada e considerada culpada sem ser a real responsável. Na conversa, por ter feito parte de um conselho, conversamos sobre as prestações de contas e sobre informações equivocadas colocadas nas mesmas. Para quem não sabe se há um repasse para qualquer orgão de um dinheiro público após o período ou para receber a segunda ou as parcelas posteriores a entidade beneficiada deve enviar documentos que comprovem o gasto com os recursos e os respectivos xerox dos documentos e após analise dos mesmos pode-se ou não liberar a parcela seguinte. Isso aconteceu no carnaval com os blocos carnavalescos, isso já aconteceu com a APAE, com a CASA de Caridade e outros orgãos e há alguns erros gritantes no meu período a frente do conselho e em analises de algumas prestações de contas: uma vez uma escola utilizou o recurso para venda de bebidas alcóolicas em um evento, o que não é permitido, e o pior o dinheiro saiu para comprar a bebida e o resultado da venda não foi computado; outro fato observado: um time de futebol comprou materiais para escola de samba, foi utilizado erroneamente, e sua prestação de contas foi reprovada e ele ficou um ano sem receber recursos; recibo de abastecimento de uma moto com 40 litros de gasolina, sendo que se não me engano uma moto recebe até 15,5 litros de gasolina, dependendo do modelo e outras coisas mais que não me recordo, mas é apenas para demonstrar que a prestação de contas é importante e sua analise mais ainda. As vezes entidades não levam a sério isso e os recursos podem ser impedidos de serem repassados por causa delas e ai joga-se nas ruas que o orgão público está prejudicando esse ou aquela entidade. Como sempre digo, há coisas erradas, sim, há coisas corretas, sim, mas temos que acima de tudo ser justos e divulgar a verdade e se não a temos, pelo menos dar o direito de que as partes envolvidas sejam consultadas e ouvir os dois lados dos fatos. Parabéns ao Emanuel, a Rosa pela analise dos documentos, na conversa pude observar algumas coisas que não vou narrar aqui por que não tenho autorização para tal e disse ao Emanuel o seguinte:"as vezes um fato colocado na imprensa pode prejudicar a imagem de algum orgão, de alguma pessoa e fica valendo apenas a primeira versão e não importa se o desenrolar mostra o contrário. Mas vale a versão implantada do que a verdade".
E por falar nisso o Emanuel Azevedo me mostrou dois pareceres de orgãos ficalizadores inocentando a Prefeitura, o Prefeito e o procurador no caso do suposto acordo político na questão da desapropriação do campo de futebol do Bairro Bandeirantes, e inclusive nos pareceres há a indicação que os fatos narrados foram na gestão anterior e nem o governo anterior nem o atual agiram com má fé nos fatos. Inclusive em um dos pareceres quanto a nomeação de cargos para o primeiro escalão há a ressalva que o prefeito tem o dinheiro de colocar quantos secretários for necessário. Pois acordos políticos são feitos para que um político possa ter a oportunidade de ser eleito e isso é o natural do mundo político, tanto na esfera municipal, estadual ou federal, se os acordos são bons ou não, temos que analisar e avaliar através dos votos.

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