Em Juiz de Fora a Escola Estadual Batista de Oliveira, no Bairro Costa
Carvalho, em Juiz de Fora, foi arrombada e furtada pela sexta vez. Integrantes
da direção estiveram na unidade por volta das 18h30 desta quarta-feira (1º) e
descobriram o novo crime. A Polícia Militar (PM) e a perícia retornaram à
escola para fazer o terceiro registro nesta semana, após as invasões na segunda e na terça feira.
Em fevereiro, houve outras cinco ocorrências semelhantes. A sensação
para quem estudou e trabalha na escola, como a vice-diretora Ananda Fernandes,
é de tristeza e insegurança. “Acredito que voltarão. Estão acabando com tudo”,
lamentou.
Na manhã desta quinta-feira (2), está prevista uma reunião com um
representante da Polícia Militar. “Queremos também um encontro com a
Superintendência Regional de Ensino (SER) para termos dados mais completos para
passar aos pais e à comunidade no encontro marcado para segunda-feira (6)”,
afirmou a vice-diretora.
De acordo com a vice-diretora, os responsáveis mudaram a forma de agir e
conseguiram arrombar outros armários e levar mais itens pertencentes à escola.
“Dessa vez, eles quebraram a janela da sala de direção, por onde
entraram e saíram. Nós bloqueamos a porta por onde invadiram antes e eles não
conseguiram mexer. Eles pegaram um jogo de chá, um conjunto de seis peças de
baixelas inox, uma caixa com 48 copos americanos, 12 panos de prato, quatro
teclados e documentos financeiros da escola”, enumerou Ananda Fernandes.
Segundo a vice-diretora, a expectativa é listar os danos e prejuízos
após as seis invasões e as providências a serem tomadas para garantir a
segurança dos 820 alunos e cerca de 72 funcionários, entre professores,
servidores administrativos e de serviços gerais.
“Não teremos aulas nesta semana. Retomaremos a partir de segunda-feira.
Precisamos limpar a escola antes e arrumar a porta. Não podemos colocar nossos
alunos e funcionários em risco”, disse.
Nas cinco invasões neste mês, foram furtados 13 ventiladores e sete
computadores, além de monitores, teclados, um gabinete de computador e dois HDs
externos. Arquivos de alunos, funcionários e livros de ponto foram destruídos
ou levados.
Fonte: G1 Zona da Mata

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