A Secretaria Municipal de Saúde de Recreio registrou a
morte de um macaco na área rural, na estrada da Serra das Virgens, via de
acesso a BR-116, próxima ao bairro de Leopoldina onde houve ocorrência do óbito
de um animal com febre amarela. O caso aconteceu na segunda-feira (6), porém,
os moradores do local só informaram na noite de ontem (8).
Segundo informações da secretária de Saúde,
Gabriela Helena de Paula, em reunião com a equipe, “os moradores encontraram o
macaco morto no quintal da casa, localizada em área de mata, mas, acabaram
jogando o cadáver pra dentro do mato. Nessa quarta-feira (8), por volta das
22h, a filha da moradora nos informou o caso.”
O Site Pólis buscou conhecimentos deste espaço
rural e descobrimos que o local é de mata fechada, com acesso ao bairro Três
Cruzes (Leopoldina), onde houve ocorrência da morte de um macaco diagnosticado
com febre amarela. A divisa das áreas é a BR-116.
“No caso de Recreio, a análise do animal não poderá
ser realizada, pois, o corpo não foi encontrado. Nesta situação o cadáver
deveria ter sido recolhido em até 24h, com luvas, colocado em saco plástico,
congelado e enviado para análise na Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte.
A equipe da epidemiologia está fazendo uma busca na área para ver se encontra
o macaco morto na segunda-feira ou outro que porventura apareça”, disse a
secretária Gabriela (foto).
Na noite desta quarta-feira, assim que recebeu o comunicado
do caso, a secretária de Recreio entrou em contato com a secretária de
Saúde de Leopoldina, Lúcia Gama, e ela indicou algumas atividades a serem
realizadas em um raio de 3 km: pulverização com UBV Costal; retirada de
inservíveis, inclusive dentro da mata; visitar as casas das propriedades
rurais; passar orientações sobre a febre amarela; e vacinar os moradores.
“Pedimos a população de Recreio que qualquer macaco
que seja encontrado morto que avisem a Secretaria Municipal de Saúde com
urgência. Para quem ainda não vacinou contra a febre amarela procure as
unidades de saúde”, informou Gabriela Helena. A secretária lembra que “é
importante eliminar os possíveis criadouros do Aedes aegypti. O mosquito
transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus, é o mesmo
que transmite a febre amarela na área urbana. Se não há mosquito, não há
doença”, concluiu.
Fonte: Pólis Recreio

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