Mais dois
macacos foram encontrados mortos em Juiz de Fora. Uma moradora que passava
pela Rua Vitória, dentro de um condomínio no Bairro Jardim da Serra, foi quem
viu os animais e alertou os funcionários do local. Outros cinco macacos já
foram encontrados mortos na cidade e as causas são investigadas.
O condomínio em
que eles foram localizados nesta manhã está a menos de quatro quilômetros do
Bairro São Pedro, onde foi identificado o primeiro macaco morto no
município. O que pode preocupar os moradores é que a área, apesar de ser
urbana, tem matas ao redor. Além disso, estes animais são comuns em
praticamente todos os condomínios da cidade.
E no caso de
hoje, por exemplo, a moradora informou ao MGTV que não sabia saber o que fazer
ao certo e a quem recorrer quando encontrou os animais. Ela disse que ligou
para o Corpo de Bombeiros e para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos
Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Contudo, quem fez o recolhimento foram
funcionários do Departamento de Saúde de Juiz de Fora que, em seguida,
percorreram as ruas do bairro à procura de outros macacos, mas nenhum foi
encontrado. Agora, ambos serão encaminhados para Belo Horizonte, onde a causa
da morte será investigada.
Quem recorrer
Sobre a dúvida da moradora
sobre a quem recorrer quando encontrar um macaco morto, em nota, o Ibama
informou que existe um Centro de Triagem de Animais Silvestres no município que
recebem animais silvestres provenientes do tráfico, de recolhimento ou de
entrega espontânea da população, mas não recebe animais em óbito, apenas vivos,
para evitar transmissão de doenças.
Já a Polícia
Militar do Meio Ambiente, ressaltou que matar macacos é crime ambiental com
detenção de seis meses a um ano e multa. E a Prefeitura orienta que, se alguém
encontrar um macaco morto em algum lugar da cidade, pode entrar em contato com
o Setor de Zoonoses, pelo telefone (32) 3690-7030.
Ações de combate à
doença
Desde a última sexta-feira
(10), o Executivo realiza ações de combate à febre amarela na região
que engloba o Bairro São Pedro. O fumacê está sendo aplicado no raio de um
quilômetro do local onde o primata foi achado.
No início desta
semana, os agentes de epidemiologia começaram a imunizar os moradores dos
bairros São Pedro e Santos Dumont dentro das casas, avaliando a necessidade de
atualização do cartão de vacina e aplicando doses. Cerca de cinco mil casas
serão visitadas.
Casos na Zona da Mata
Pelo menos quatro casos
suspeitos de febre amarela em humanos estão sob investigação em cidades da
região. De acordo com o boletim epidemiológico divulgado ainda neste mês pela
Secretaria Estadual de Saúde (SES), as cidades de Carangola e Espera Feliz apresentaram
novos registros nos últimos dias.
Os outros dois
casos, em Orizânia e Espera Feliz, que já haviam sido divulgados pelo
estado, permanecem em investigação. Além dos registros suspeitos em humanos,
foi confirmada a morte de um macaco por causa da doença em Leopoldina.
Fonte: G1 Zona
da Mata
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