terça-feira, 8 de novembro de 2011

Laudo da PF confirma produção de leite adulterado

Laudo da PF confirma produção de leite adulterado
A Polícia Federal de Minas Gerais informou hoje que um laudo pericial realizado em amostras colhidas na Operação Ouro Branco II confirmou que o leite produzido pela Cooperativa dos Produtores de Leite de Leopoldina de Responsabilidade - que produz a marca de leite LAC - foi considerado impróprio para consumo humano. A operação aconteceu em junho deste ano.
De acordo com a análise, realizada em um laboratório do Ministério da Agricultura, as amostras continham altos teores de sacarose (não natural do leite) e cloretos, substâncias que prejudicam a qualidade do leite. Conforme o documento policial, pessoas com dietas alimentares restritivas, como os diabéticos, podem ter sua saúde afetada. O cloreto também é altamente prejudicial à dieta alimentar de pessoas hipertensas.
Os responsáveis pela empresa foram indiciados e, se condenados, responderão pelos crimes de adulteração e falsificação de substâncias ou produto alimentício, com pena que varia de quatro a oito anos de reclusão.
Fonte: http://www.dgabc.com.br/News/5924883/laudo-da-pf-confirma-producao-de-leite-adulterado.aspx

Leopoldina.
Fraudes em leite LAC são confirmadas pela Polícia Federal
Publicado no Jornal OTEMPO em 08/11/2011
Laudo pericial divulgado ontem pela Polícia Federal (PF) confirmou as fraudes detectadas no leite LAC, produzido em Leopoldina, na Zona da Mata. As investigações começaram em junho e culminaram na Operação Ouro Branco II, quando foram fechados os estabelecimentos Cooperativa dos Produtores de Leite de Leopoldina, responsável pela produção do LAC, e Novamix Industrial e Comercial de Alimentos, em Campo Belo, região Centro-Oeste.

Consultada, a Vigilância Sanitária Estadual informou que ainda não foi notificada. Assim que receber o documento, o órgão poderá pedir o recolhimento de lotes do leite, que é vendido em todo o Estado.

O laudo dos peritos criminais relata que as amostras do leite LAC tinham quantidades de açúcar e sal além das recomendadas. "Foram encontrados altos teores de sacarose e cloretos, substâncias que prejudicam a qualidade da bebida", esclarece o documento. A adulteração tinha como objetivo aumentar o rendimento na produção dos laticínios. Cerca de 200 mil litros de leite eram processados por dia no estabelecimento.

O documento alerta que a ingestão do leite fraudado pode causar problemas à saúde. "Pessoas com dietas alimentares restritivas (ao açúcar), como os diabéticos, podem sofrer sérios danos. Assim como o cloreto, que é altamente prejudicial a pessoas hipertensas", informam os peritos.

A PF indiciou os responsáveis pela empresa. Se condenados, eles vão responder pelos crimes de adulteração e falsificação de substâncias ou produtos alimentícios, cuja pena vai de quatro a oito anos de prisão. (RRo)

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