As pessoas têm me conhecido mais
nos meus comentários esta é sua vida e algumas estão preocupadas por causa de
alguns comentários, inclusive hoje por estar desempregado isso poderá me
prejudicar quando feita a pesquisa em redes sociais. É claro que é uma preocupação
lógica e pertinente. Mas quem me conhece há 46 anos que moro em Leopoldina me
conhecem bem e sabe que as vezes faço críticas a autoridades, a algumas pessoas
e realmente podem soar mal a quem ler, mas aquelas criticadas geralmente
entendem ou assimilam que quando o faço é para o cargo e nem pessoal. Sei que
devo diminuir tais críticas e quem sabe até parar de escrever, mas sou muito
autêntico e tenho é que me controlar mais em alguns aspectos, pois se hoje
escrevo minha história há uma única pessoa realmente que guardo rancor e mágoa,
porque no passado se lerem poderão ver que já tive infinitos problemas com ela
e a perdoei e os fatos foram recorrentes.
Mas é bom lembrar que minha vida
não foi só de fatos negativos, tive grandes vitórias, grandes conquistas para
quem veio de baixo e chegou em todos os setores que trabalhou a ser o chefe não
é pouca coisa. Em cada local trabalhado sempre veio acrescentar algo na minha
vida. Sempre fui uma pessoa positiva nos pensamentos e na vida. Mas como todo
ser humano tenho minhas fraquezas e recaídas, o que acho natural.
Hoje vou
contar um pouco sobre os bastidores do trabalho mas o lado positivo, como já
mencionei nos 48, 49 e 50 anos de exposição de Leopoldina participei como
apresentador no palco ao lado do Berto Oliveira, Francisco Monteiro e Cláudio
Ferreira e pude nesses anos estar ao lado de grandes artistas da época que hoje
os jovens não conhecem: meu primeiro entrevistado foi Jerry Adriani que já
contei como foi, mas tive com Cazuza, Sérgio Reis, Kid Abelha, Marcio Greick,
Gilliard, Zezé Mota, Agepê, Wando, Sidney Magal, Antônio José, Odair José e
muitos outros artistas e em outras oportunidades com Agnaldo Timóteo e muito
mais. Antigamente a gente ia às artistas entrevista-los e três pessoas me
marcaram muito primeiro foi o Zé Ramalho quando veio fazer um show em
Leopoldina, fui entrevista-lo no ônibus e pensei comigo esse cara deve ser
complicado, pois fazia um calor infernal e ele estava todo encapotado, entrei
no ônibus tremendo e foi uma super. entrevista pois ele é inteligentíssimo e
antenado nas coisas do momento, adorei a entrevista com ele e só terminou por
que tinha que entrar no palco, já feio mais de uma vez a Leopoldina e suas
letras são realmente profundas. Outro cara que eu fiquei emocionado de
conversar, não pela sua popularidade, mas sim pela paz que passa e pelo astral
que deixa no ar foi o Gilliard, entrevistei no quarto do hotel e só paramos
porque na época era fita cassete e já não havia mais espaço, mas sai do local
com um ar mais leve e ele transmite tanta paz e realidade no que falava, é um
cara do bem e a outra foi Zezé Mota, na época em que veio a Rádio Leopoldina
(hoje Jornal) só tinha uma música dela do disco de vinil MPB 80, a música
chamava-se Anunciação e nós tocamos ela constantemente para fazer a divulgação
do show, na hora do show falei com ela isso e ela simplesmente me respondeu: “não
sei a letra, só entrei no estúdio para gravar e não estará no show”, logo
pensei estamos perdidos o povo vai odiar o show e pelo contrário ela entrou deu
um show de talento e apresentou várias músicas e na época o HF filmava os shows
e tinha uma van que ficava ao lado do palco, após o show ela ao invés de sair e
ir embora quis assistir seu próprio show e ficou ali conosco assistindo depois
na van. Odair José veio algumas vezes e por curiosidade se apresentava um pouco
alterado devido a beber uísque antes do show em uma de suas passagens me lembro
que ele se abaixou na frente do palco para cumprimentar o público e por pouco
não caiu, os seguranças o seguraram pela presilha da calça. Márcio Greyck com
suas músicas também veio três vezes na cidade e sempre com muita paz. Agnaldo
Timóteo tive contato com o Júlio Cesar entrevistando em Laranjal e eu filmando
e ele na ocasião defendeu Sérgio Naya em público, dizendo que ele não merecia o
que fizeram com ele, muito autêntico falou algumas verdades na entrevista.
Infelizmente na época eu não tinha maldade de guardar para recordações esses
momentos, nem em foto e nem em áudio. Só para curiosidade no meu programa de
rádio da noite uma certa vez entrou uma pessoa no ar e fez previsões para mim
de algo que iria acontecer, não se identificou e nem havia bina naquela época,
a coisa se realizou e eu pedi que ela entrasse em contato comigo depois e assim
foi feito, no final conheci a sua família, conheci seus dons de ler as cartas e
ouvir as mensagens de ciganos, mas pela minha aproximação, ficamos amigos e
comigo não funcionava mais e outra curiosidade depois que sai do rádio tinha o
MOMENTO EM VIDA que é como faço aqui, só que falava as pessoas do fundo do meu
coração e transmitia algumas mensagens e ai nunca havia gravado um no passado e
uma ouvinte me mandou mais de 20 fitas cassetes com todos os meus programas
gravados, principalmente o momento em vida. São curiosidades que mexem com o
meu emocional, todos sabem que sou apaixonado por rádio e infelizmente fui
afastado e acredito que para retornar nos dias de hoje é muito difícil, mas
acho que o rádio é o melhor amigo de qualquer pessoa e pode salvar vidas, como
destruir vidas dependendo do que se fala e eu graças a Deus nesses anos todos
que fiz rádio e tv, nunca fui processado, já briguei e acabei me tornando amigo
de algumas pessoas as quais eu critiquei no passado. A vida é assim, são
momentos e a cada momento podemos retirar alguma lição, nada é por acaso,
sempre há uma explicação para tudo e colhemos realmente o que plantamos, quem
sabe eu hoje estou colhendo o que plantei mesmo sem querer e você já pensou
nisso o que está plantando e o que colherá no futuro. Se não pensou pense, pois,
a vida é causa e efeito e vou terminar como sempre terminava o MOMENTO EM VIDA,
não importa quem disse, veja antes a sutileza da mensagem e lembre-se hoje é o
seu dia para ser feliz!
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