A Prefeitura de Juiz de Fora informou na tarde desta segunda-feira
(6) que um macaco morto foi diagnosticado com febre amarela na cidade. De
acordo com o Executivo, corpos de seis animais foram enviados para a Secretaria
de Estado da Saúde de Minas Gerais (SES-MG) no início de fevereiro e o
resultado das análises apontou a doença como causadora da morte.
Diante da
confirmação do estado, o Executivo adotou uma série de medidas para garantir o
cerco à febre amarela e impedir que ela chegue à população, com foco principal
na imunização de todos os juiz-foranos. Atualmente, não há nenhum registro ou
suspeita da doença em seres humanos na cidade.
Com as ações de
combate, a Prefeitura pretende vacinar todas as pessoas que ainda não receberam
duas doses antígeno durante a vida. Para isso, toda a rede de saúde, incluindo
a de urgência e emergência e leitos em hospitais conveniados, foi preparada
para eventuais registros em humanos.
Imunização
em Juiz de Fora
Inicialmente, a Secretaria de
Saúde (SS) da cidade solicitou 200 mil doses de vacina contra a doença, para
imunizar todos os juiz-foranos. 70 mil delas já chegaram ao município e estão
sendo distribuídas em diversas unidades de saúde nesta segunda.
Um dia especial
para vacinação também foi marcado para o próximo sábado (11), o que deve
agilizar a imunização, principalmente da população que não consegue comparecer
aos locais de vacinação durante a semana.
Nas regiões onde
os macacos que foram encontrados, a campanha vai ocorrer de forma ativa, com
equipes da Prefeitura passando em todas as casas para garantir que os moradores
sejam imunizados. Gerentes e enfermeiros das 63 unidades de Atenção Primária à
Saúde (Uaps) serão treinados para atualizar protocolos de cartões de vacinas.
O trabalho dos
agentes comunitários de saúde também será intensificado, com fiscalização
rigorosa nas casas e combate ao mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença.
Para isso, equipes do Exército Brasileiro (EB) vão contribuir com aplicação de
inseticidas e fumacê pelas ruas.
Para o caso de
tratamento de eventuais pacientes, leitos de retaguarda em hospitais
conveniados serão disponibilizados e preparados. Por fim, um comunicado foi
enviado ao Hemominas, para que a unidade esteja alerta para casos em que possa
haver necessidade de transfusão de sangue.
Fonte: G1 Zona da Mata

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