domingo, 8 de abril de 2012

Quem é Marcus Vinicius ? Um pouquinho da minha história...

Quando criei o meu blog foi por sugestão do meu amigo Bruno Farinazzo, pois fazíamos rádio e não entendíamos por que uma emissora de rádio na era digital da internet não tinha um site próprio, como não tem até hoje, no caso a Rádio Jornal. Então criamos o blog ambos para divulgar o que acontecia nos nossos programas todos os domingos e para que outras pessoas conhecessem um pouco dos trabalhos apresentados. Mas hoje resolvi colocar algumas coisas que para quem é mais antigo, ou melhor, mais vivido sabe, mas os mais jovens não. Eu nasci em Cianorte, Paraná, e aos dois anos retornei para Leopoldina. Meu pai Francisco Luiz Schettini (Chico Pantera) como é conhecido é daqui da cidade, minha mãe, Icléa de Oliveira Schettini é natural de Astolfo Dutra e ambos residem naquele município atualmente. Aos aos dois anos com minha mãe grávida de minha irmã e com o meu irmão mais velho um ano com os pés queimados, fui ficando com na casa da tia de meu pai Carmozinda Lisboa Resende (Carmosa Doceira) e Francisco Resende (Chiquinho lustrador de móveis). Após esse acontecimento como os tios do meu pai não podiam ter filhos fui criado por eles. Meus pais mudaram para Astolfo Dutra. Estudei na Escola Estadual Botelho Reis, hoje Municipal e depois na Escola Estadual Professor Botelho Reis (Ginásio) até completar o Ensino médio, na época o Científico. Desde os 9 e 10 anos frequentava a Pracinha do Ginásio, onde aprendi muito com os professores Getulio Subirá e Gilberto. Lá foi aonde conheci os meus colegas de trabalho hoje: Edson Mateus (Bob), Paulo Maximiano e vários outros amigos. Aos 7 anos ajudei na Papelaria do Nestorzinho Explosivo (Nestor Pires) e as 14 anos comecei a frequentar a Rádio Leopoldina pois conhecia o Júlio César, da Praça de Esportes e ele trabalhava lá. Comecei no rádio participando do Programa Domingo Alegre do Luiz Carlos Montenári, depois o Francisco Monteiro me colocou para dar férias ao Arnaldo Spíndola a noite como operador de som. Dai o Chico Monteiro me colocou para fazer teste de locução e gravei vinhetas para a emissora. Com um mês de rádio o mesmo me colocou para fazer um programa, se não estiver enganado de 12 as 14 horas com as músicas da parada e coincidiu de o programa completar um mês no inicio da Exposição. Para minha surpresa fui escolhido para entrevistar o Jerry Adriani, que na época fazia grande sucesso e quem acabou me entrevistando foi ele.  Apresentei a exposição deste ano onde tinha o Kid Abelha encerrando. Depois dessa data fiz programas de 12 as 15, de 15 as 19, de 08 as 12 e apresentei durante alguns anos a exposição com cantores como: Cazuza, Odair José, Márcio Greick e vários outros famosos da época. Após a união com a Gazeta de Leopoldina fui convidado a fazer parte da equipe do Jornal e trabalhei como auxiliar administrativo e fazia reportagens para a mesma. Por não concordar com a direção da época, que tinha a frente o João Bosco Cerqueira, pedi demissão, depois de três meses o José Américo Barcellos assumiu a Rádio Jornal (antiga Leopoldina) e fui convidado pelo Gerci Ribeiro para ser o sub gerente do mesmo e fiquei na emissora até o ano de 1990, lá criei o programa semanal “A outra face da moeda” que reuniu na época representantes do governo municipal, policiais civis e militares, representantes da associação comercial e abordamos o tema a violência na cidade, pois um caminhão havia teria sido incendiado na Praçinha do Ginásio e a violência estava fora de controle, criei também o Jornal Integração que ia ao ar de 11 as 11.30 e como sub gerente criei alguns programas como o Parada Permanente do Sucesso do Luiz Carlos Montenári aos sábados a tarde.  Tive a oportunidade de ser o primeiro a entrevistar o então candidato a deputado federal Lael Varela na cidade de Itamarati de Minas. Em 1990 fui convidado pelo então deputado Sérgio Naya para gerenciar sua emissora FM e fui e ele me desafiou e com os equipamentos na emissora para montar uma TV há mais de dois anos coloquei a mesma no ar, precariamente, mas transmitimos o Carnaval de rua da cidade. Fiquei na emissora do Sérgio Naya por 6 meses e pedi para sair por causa dos famosos espiões que faziam fofocas diárias a deputado e cansei de dar explicações. Uma curiosidade, quando assumi a emissora havia um dossiê sobre o meu Jornal Integração aonde criticava o deputado por algumas atitudes, procurei o mesmo e ele mandou que rasgasse tudo. Com o Sérgio Naya não posso reclamar da convivência, comigo sempre cumpriu o que me prometia e inclusive quando pedi para sair da TV e rádio de Leopoldina me ofereceu três locais para ir trabalhar com ele. Outras oportunidades que perdi foi quando o Dom Roque (Bispo Diocesano) foi transferido para Belo Horizonte e Padre David para Juiz de Fora, os mesmos me ofereceram para ir para a Rádio América de Belo Horizonte e não aceitei para não deixar meus avós sozinhos. Um fato curioso é que quando entrevistei o Lael Varela pela primeira vez ele gostou de mim na época e disse: quando eu montar minha emissora de rádio em Muriaé irei te levar e pagarei o curso de jornalismo para você. Anos mais tarde fiquei sabendo que o mesmo havia mandado me chamar para ir para a sua emissora conforme o combinado, só que nunca fiquei sabendo, o diretor da época mandou outros no meu lugar. Somente algum tempo depois a direção do Sistema Multisom me perguntou o porque de eu não ter ido ai fiquei sabendo disso. Depois da saída do meio de comunicação fui trabalhar na Safira Bebidas, do meu amigo Nei Ribeiro, fiquei lá por cerca de 5 anos, aprendi muito como funciona uma empresa, passei do financeiro até o chefe de CPD. Após a união e a criação da DAMATA por não me adaptar na ocasião pedi demissão. Fiquei por 10 anos sem emprego fixo, vivia de filmagens de aniversários e casamentos e ajudava minha esposa na confecção de doces para fora. Neste meio tempo montei a TV OPÇÂO, canal 4, que foi um marco, tinha programas interessantes tanto local como da Universidade de Viçosa, nesta época tinha como sócios: Nei Ribeiro, Márcio Freire, Bené Guedes, Paulo André e eu, era uma projeto que estávamos tentando implantar que não deu certo e por isso saiu do ar, com a vinda da Polícia Federal para fechar as emissoras de rádio comunitária. Antes havia trabalhado na Rádio NOVA por três meses e na TV Cidade com o Programa do Gama Filho de esportes e nas transmissões de missa aos domingos. Mas como fui sempre genioso e polêmico nunca mais voltei a ser contratado pelas emissoras. Nesse meio tempo ajudei na campanha do então candidato José Newton contra o dr. Márcio Freire, fiquei responsável pelos programas de rádio e TV e fizemos um bom trabalho, com programas inéditos todos os dias, ai conheci o então candidato. Tive polêmicas com ele, pois no final da campanha um radialista iria assumir meu local na apresentação dos programas de rádio e eu me recusei e abandonei a campanha e levei todos os equipamentos que eram meus e ai ele reconsiderou e eu voltei. Após algum tempo através do Junior da Rádio Jornal consegui comprar um horário de rádio aos domingos onde criei o SHOW DO MARCUS VINICIUS. Várias vezes criei polêmicas levando notícias ao ar, reuni em diversas ocasiões com a direção do Sistema Multisom, inclusive tenho que lembrar, antes do programa participei aos sábados do FALA GAROTO do Amauri e lá também tive minhas polêmicas, um fato marcante era que eu estava rompido o relacionamento com o então deputado Bené Guedes e mesmo assim na ocasião ele era pré candidato a prefeito concorrendo com José Roberto e Iolanda e o Amauri me perguntou quem eu achava que seria um bom candidato, eu disse na época que o deputado seria a melhor opção por estar em Belo Horizonte e por ser deputado. Após isso o mesmo mandou um radialista me procurar para fazer as passes e eu falei que ele sabia meu telefone e que se fosse de seu interesse me procurasse. Ele assim o fez e me contratou para ser o cinegrafista da sua campanha, só que a campanha não tinha telão e eu acabei passando para a parte financeira da campanha, por não concordar com alguns acontecimentos na área financeira fui convidado a deixar o mesmo e passei para o programa de rádio. Após as eleições fui o responsável pelo fechamento financeiro da campanha aonde conheci mais o Carlos Heleno Torres de Almeida e o Márcio de Castro (CEF e presidente do DEM na época). Após isso a ACIL precisava de um novo gerente para a Unidade SESI e por indicação do Carlos Heleno ao então presidente Rodolfo Afonso Lannes Rosa, fui colocado no SESI em 11 de janeiro de 2006, aonde estou até hoje. O Show do Marcus Vinicius ficou no ar por 4 anos e meio e foi retirado do ar pelo então gerente da Rádio João Bosco Cerqueira que me disse categoricamente: “ por ordem dos proprietários da emissora Bené Guedes, João Ricardo e José Geraldo seu programa sairá do ar  por não fazer o perfil da emissora”, em tempo o programa era comprado e os anunciantes é que pagavam o mesmo e nunca obtive lucros apenas cobria as despesas. Desde então o blog foi a minha voz no meio da comunicação. Nunca mais procurei as emissoras locais para tentar voltar ao rádio e na rádio jornal só retornei um dia para entregar uma correspondência do Cozinha Brasil. Pois como pessoa não bem quista em determinados locais sei aonde devo ir e frequentar.  Hoje estou no SESI e passei por vários Presidentes: Rodolfo, Antonio Carlos Machado Resende, José Eduardo de Almeida e atualmente Juarez. O meu cargo é de confiança do presidente da ACIL e por várias vezes um político local tentou me tirar de lá , inclusive tentando falar diretamente com a FIEMG em BH. Nas minhas polêmicas já tive meus atritos com o ex prefeito Márcio Freire, inclusive quando da TV Opção aonde demonstrava erros na administração e o mesmo me procurava e entendia que como imprensa essa era minha obrigação e ajudava ele inclusive demonstrando erros e ele as vezes corrigia, o ex prefeito José Roberto chegou a mandar tomar gadernal em praça pública, mas hoje convivo bem com ele, pois prefiro quem fala diretamente e não dá rodeios. Sou uma pessoa polêmica mas sempre faço o que minha consciência determina, errei sim várias vezes, acertei também e hoje no meu rol de amigos e inimigos não sei qual na balança pesa mais.  Devo ter esquecido de algumas pessoas, mas como a mémoria não é meu forte, peço desculpas. Depois disso tudo resolvi colocar no blog um quadro MOMENTO EM VIDA e explicarei o por que nele. Aguardem...

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