terça-feira, 7 de março de 2017

Paciente reclama da Prefeitura Municipal de Leopoldina que está descumprindo uma determinação da Justiça, determinado o fornecimento de Insulina

Nesta segunda feira, dia 06 de março, uma pessoa que é diabética e faz uso obrigatório de insulina me procurou e me fez um pedido para que fosse divulgado o seu drama e me enviou essas palavras:
“Meu nome é Patrícia Almeida da Soares sou diabética há 18 anos, mas faço uso de insulina desde 2013 é uma cara. Já tentei várias vezes ganhar pelo estado, mas não consegui, pois meu Peptídeo C não negativo em meu organismo. Então recorri à justiça pelo município (ganhei por tempo indeterminado) até então pegava na Secretaria Municipal de Saúde às vezes pegava também na farmácia do PAM. Na semana antes do carnaval fui buscar na SMS e falaram que não tinha com muita insistência a farmacêutica responsável, Josete, me arrumou 1 frasco, porém faço uso de 04 frascos ao mês. A farmacêutica Josete disse para eu voltar no dia 06. Ao retornar a ela a mesma me disse que não tinha e que era para eu comprar: falei como assim comprar? È um mandato judicial que você está descumprindo, então ela respondeu a mim, procura a justiça. Assim eu procurei o fórum onde me pediram para esperar até 5ª feira, mas estou sem insulina e o valor de cada ampola de insulina é de R$ 150,00 cada. Gente quem é diabético tipo 1, não pode ficar sem insulina nem um dia pois posso vir a óbito. Fico me perguntando: as autoridades gastaram dinheiro pra fazer o carnaval e não tem dinheiro para comprar medicamentos? Um carnaval que custou mais de R$ 183.000,00 (cento e oitenta e três mil reais)”.

Segundo os documentos me repassados, em 2013 a mesma entrou com um processo de número 0384.13.007201-8 acionando a Prefeitura Municipal de Leopoldina para que a mesma fornecesse a requerente o fornecimento da INSULINA GLARCINA REFIL, 4 por Mês por tempo indeterminado e o seu pedido foi deferido pelo Juiz de Direito Alexandre de Jesus Gomes, no dia 26 de novembro de 2013. E no mesmo ano em 4 de dezembro uma correspondência do Advogado do Município Eduardo Ramos Duarte, enviou uma correspondência ao juiz citado informando que a medicação já estaria disponível para a requerente Patrícia Almeida Soares e que a mesma deveria retirar o medicamento na sede da Secretaria Municipal de Saúde. Desde então já se passaram três anos e alguns meses e que ao ir buscar a sua medicação, que é de suma importância para sua saúde devido a sua diabetes, foi informada por um funcionário que não tem o medicamento e que a mesma deveria procurar seus direitos no judiciário.
A mesma ficou indignada e totalmente abalada com a informação, pois sabe que a insulina determinada é a que se adaptou a sua necessidade e o custo de cada ampola segundo ela gira no valor aproximado de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais) e é de suma importância para a manutenção de seu nível glicêmico, conforme laudo que me entregou de uma médica especialista de Juiz de Fora.
Patrícia disse que ficou assustada pelo o que ouviu e também com a desobediência a uma determinação da Justiça e disse que a seu estado emocional, devido ao fato, pode até causar um descontrole maior em seus níveis glicêmicos.  A mesma me procurou junto a Câmara de Vereadores e me entregou todo o processo no judiciário, atestado médico, correspondência da Prefeitura e documentos datados de 2013. Ela esteve junto a Promotoria de Leopoldina e ouviu do atendente que deveria esperar até a próxima quinta feira, dia 09 de março, mas a sua necessidade, segundo suas palavras e rápida e o atraso no repasse das doses mensais poderão ter consequências maiores.

Fica ai o apelo da usuária e o espaço para esclarecimentos por parte da Secretaria Municipal de Saúde nesse assunto e a Patrícia Almeida Soares, disse que procurou o meu espaço por saber que tem um acompanhamento das autoridades e uma boa recepção perante a sociedade e que apenas utilizou esse espaço para demonstrar sua situação e a necessidade de uma solução e acima de tudo um cumprimento de determinações legais, determinadas pelo poder Judiciário do Estado de Minas Gerais.

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