Nos últimos dois dias comecei a ver a vida com outros olhos e não sei se isso é bom ou ruim, mas resolvi que tentarei modifica-la de alguma forma. Hoje tomei a iniciativa de deletar a minha conta no facebook e repensei e reativei com menos amigos, pois acredito que não estava me ajudando em nada, inclusive acho que indiretamente prejudiquei um amigo e isso eu jamais me perdoaria. Não foi nada grave, mas como o mesmo ficou chateado comigo e estou naquela época de total falta de paciência com o ser humano, acho que principalmente comigo mesmo tomei a atitude. Nada impede que possa retornar com o face nos próximos dias, isso está indefinido.
Esses pensamentos me rondam há algum tempo desde que uma pessoa em um grupo de whatshap falou algumas coisas sobre mim, não diretamente, mas me mandando indiretas e o pior o que ele falou realmente era verdade, só eu não enxergava como: pessoas que ficam criticando o PT não tem nada na vida, segundo ele, eu tenho carro, moto, uma vida tranquila e outros ralam e não passam de uns pobres coitados andando à pé e só falando besteiras. Isso entre outras coisas mais que citou envolvendo até assuntos familiares. Depois disse pensei: realmente sempre fui trabalhador, honesto, cumpridor dos meus deveres e nunca consegui nada na realidade, se possuo uma casa foi por herança e mesmo assim nem sequer consigo reforma la. Se sou um bom profissional, aquele que resolve os problemas, recupero o que não esta dando certo e sou chamado para ser a solução, faço isso porque sou bom e barato.
Nesses anos de trabalho, que comecei ajudando ao professor Getúlio Subirá e depois o professor Gilberto na Praça de Esportes do Ginásio, como puxa saco como diziam os colegas, pois conhecia e ajudava em todo o andamento da mesma, tanto durante o período letivo, quanto nas férias. Depois ajudei ao antigo Nestor Pires, Nestorzinho, na sua papelaria tanto como atendente e muitas vezes como responsável pelo caixa, ai aos 14 anos comecei a trabalhar na antiga rádio leopoldina, como ajudante do Montenári no Domingo Alegre, fazendo as fofocas do Papão (e olha que sou um bom fofoqueiro até hoje), depois operador de som, virei locutor e até apresentei por três anos a exposição nos seus 48,49 e 50 anos, sai fui para a Gazeta de Leopoldina, depois retornei a Rádio Jornal como locutor e vice gerente, ai recebi a proposta do Sérgio Naya, para ser o gerente da 104 FM e acabei montando a TV Cidade e chegamos até a transmitir o carnaval ao vivo na década de noventa. Mas por questões políticas, fofocas e o disse me disse sai e fui trabalhar na Safira Bebidas, Brahma, lá fiquei até o seu fim e comecei na Damata Bebidas, mas por não se adaptar as novas normas, e olha que para época recebia quase o valor de 5 salários, larguei tudo e fiquei desempregado por 10 anos.
Nesse período fui convidado de véspera por um dos sócios da Rádio Nova FM, o Guto da Farmácia, para integrar a emissora, e fui e com a desistência do seu gerente, assumi o cargo e a parte financeira, mas como sou muito correto e não estar agradando a um dos sócios que ficavam a frente me pediu para retirar e sai, abri a TV Opção e ficou no ar por cerca de um ano e seis meses, mas como não conseguimos a autorização para coloca la oficialmente ao ar desmontei a mesma. Nesse período um ex prefeito, Márcio Freire, fez algo que ninguém havia feito por mim, me chamou e quitou algumas dívidas a emissora que estavam em meu nome limpando o meu nome. Depois disso participei de programas terceirizados com o Gama Filho na TV Cidade, onde eu produzia os mesmos. Trabalhei em vários locais com o Marcelo Lopes que tinha um escritório de contabilidade e fazia auditorias em hospitais, foi o meu ganha pão, paralelo aos doces que minha esposa fazia para fora e as filmagem que eu fazia de casamentos e aniversários.
Como sempre fui articulado trabalhei pela primeira vez na campanha do Zé Newron para prefeito, após ter sido convidado pelo então candidato Marcio Freire e desprezado por uma de suas coordenadoras que me disse: aqui não precisamos de ninguém, quando tiver algo te chamamos. Sai dali e me ofereci gratuitamente para a campanha do Zé Newton e fiquei responsável pelos programas de rádio e tv e foram um show, quase ganhamos, ou melhor de sábado para domingo estavamos á frente e na abertura a coisa ficou inversa, nunca consegui entender tal proeza. Mas passado isso fui convidado pelo então prefeito eleito Márcio Freire para trabalhar com ele, mas o seu secretário me falou a mesma coisa da sua então coordenadora de campanha na época:aqui não precisamos de ninguém, quando tiver algo te chamamos, o Márcio deve estar louco. Daquele dia em diante prometi a mim mesmo nunca mais aceitar nada daquela administração, apesar do mesmo secretário me abordar várias vezes me dizendo que havia se enganado.
Durante a campanha do então deputado Bené Guedes, ao qual eu havia brigado com ele, por uma promessa feita e não cumprida, pois quando estava desempregado me chamou em sua casa e me mostrou um telão (que na época era o chique do momento) e me ofereceu de fazer a cobertura dos eventos que ele participaria e depois utilizaria na sua campanha de deputado. Coloquei uma camera minha para acompanha lo e fizemos mais de 10 fitas VHS na época e no final ele deu o telão para uma pessoa de Visconde do Rio Branco, nisso mandou buscar as fitas comigo e eu fui curto e grosso: que fitas, não tenho fitas dele comigo, avise a ele que tenho a mesma consideração que ele teve comigo. Realmente não valo nada, mandei para sua casa uma fita com mais de 30 minutos com as filmagens que ele queria e uma tarja preta escrita bem grande proibida a divulgação, e no final falei que nem meu voto ele teria mais.
Passados alguns anos quando houve a pre candidatura de José Roberto, Iolanda e Bené Guedes participei do programa fala garoto do Amauri e fiz comentários falando que entre os três eu mencionei que entre os candidatos acreditava que o Bené seria o melhor por ser deputado, ou ter sido, não me recordo. Nisso ao tomar conhecimento o radialista Zé Américo me liga dizendo que o Bené queria falar comigo, falei que não recebia recados e que se ele só ele deveria me ligar. Me ligou e conversamos e ele me contratou para ser seu cinegrafista durante a campanha que disputou contra Zé Roberto. Nesta época inocente coloquei o numero 45 na minha casa, abracei a causa, mas em determinado momento vi que estava sendo pago para ficar do seu lado, pois não haveria telões na campanha, ai me passaram para cuidar das finanças da campanha, tive atritos diversos com o coordenador Zé Newton, mas sempre resolvíamos e saia tudo bem. Mas em determinado momento por não concordar com os rumos da campanha na parte financeira, me afastaram do cargo e colocaram para gravar programas de rádio. Após sua eleição, já que o Zé Roberto estava impedido de ser eleito na época, presenciei vários puxa sacos na casa do prefeito, então eleito, Bené Guedes, no final me pediram para fechar as contas da campanha e fui eu, dois contadores e Marcio de Castro e Carlos Heleno Torres acompanhar e regularizar as contas. Depois o tribunal deu a vitória a Zé Roberto. Ainda fechando as contas presenciei como o então candidato eleito provisoriamente ficou jogado as traças, pois amigos na hora da vitória tem muitos, mas na derrota todos somem.
Neste meio tempo por indicação do então Carlos Heleno ao presidente da ACIL, Rodolpho fui convidado a assumir a gerencia da Unidade SESI Leopoldina, o que já se passaram 9 anos. Ai consegui com a colaboração do Junior da Rádio comprar um horário aos domingos na rádio Jornal AM, de 09:30 as 12:00 horas, mas infelizmente o grupo político composto por Bené Guedes, seu vice João Ricardo e José Geraldo (Gué) compraram a emissora e simplesmente me mandaram o seguinte recado: você não faz o perfil da emissora e não renovaram meu contrato e nem me deixaram despedir. Nesse período em que houve assumi ao SESI e o programa de rádio, por duas vezes o então ex prefeito, que hoje, é meu desafeto e nem o considero como homem e sim moleque, tentou me tirar da unidade por algumas vezes ou aqui ou em Belo Horizonte, como prefeito me retirou do Conselho de Assistência Social porque eu e um grupo tentamos organiza-lo, evitando desvio de verbas com times inexistentes e outras coisas mais. Recebi uma mensagem da ex secretária de Assistência Social do Governo Bené Guedes pedindo que explicasse que não foi na sua gestão, pois bem com a assessoria do ex prefeito me dava bem e a Valéria Bennatti foi uma parceira, bem como outros secretários com quem convivi Lúcia Horta, Adriano, Ricardo e outros, o meu problema maior foi com o chefão ou seja o Prefeito ao qual sempre digo se cruzar na rua comigo favor não me cumprimentar, pois ele sabe que tem muito mais coisas que eu fiz e que não coloquei aqui, quando ele era deputado estadual. Como me diz sempre o ex jogador Carlinhos (careca) eu sou a prova de quantas e quantas vezes o Bené parava o carro descia e te abraçava e dizia te devo muito, se sou candidato foi graças a você, e ele sabe o por que.
O texto é longo, mas estou aproveitando para desabafar, hoje convivo bem com o atual prefeito José Roberto, no qual já tivemos brigas de me mandar tomar gadernal em praça pública, de gritar comigo no SESI e outras desavenças, mas me pediu desculpas e até onde sei nunca tentou me tirar do meu serviço. Mas ai volto ao que um parente falou de mim: um pobre coitado que não tem nada, mas tenho a cabeça erguida, pois nunca precisei registrar alguém para depois dar golpe no seguro desemprego, nunca passei a perna em parentes, nunca precisei fazer atividades suspeitas para sobreviver. Mas nesses últimos dois dias fiquei pensando e os "amigos" quem são, sou um bom funcionário? Sou um bom patrão? Sou um bom companheiro? Sou um bom esposo? Sou um bom pai? Enfim sou um bom ser humano? E a minha resposta ainda não encontrei só sei que estou cansado do ser humano e de mim mesmo. Em tempo se voltar com o facebook vou fazer uma verdadeira faxina, pois só deixarei aqueles que realmente tenho contato e nem para fazer números apenas.
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