segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Vereadores de Leopoldina criam a CPI Comissão Parlamentar de Inquerito para investigar o caso da possível Propina.

Nesta segunda feira, dia 11 de outubro, a Câmara de Vereadores de Leopoldina realizou uma reunião visando ouvir o diretor-redator do GLN, Luiz Otávio Meneghite na primeira reunião e o secretário de Agricultura, Marcelo Villela. A reunião começou com a presença do Luis Otávio, que estava acompanhado pela sua esposa, Maria José, seus filhos: Luciano e João Gabriel. O vereador Brênio Colli fez as primeiras perguntas e começou argumentando se ele confirmava a matéria publicada em seu jornal onde continha a notícia de uma proposta de propina feita ao então secretário da Habitação, Darcy Resende. O vereador disse que o então secretário teria dito que não havia falado isso com o Luis Otávio e que não tinha conhecimento deste assunto. O representante do GLN confirmou que no dia 11 de agosto ao fazer a sua caminhada ele ficou sabendo do escândalo que aconteceu na secretaria do meio ambiente e só depois ficou sabendo pelo funcionário da Prefeitura Kalon Moraes o que realmente aconteceu na mesma inclusive com o possível pagamento de propina citado pelo dono da Cobrelaje que estava construindo as casas no Bairro Caiçaras e no dia seguinte após cobrança de várias pessoas nas ruas ele se viu no direito de investigar a história e entrou em contato com o secretario Darcy Resende e que o mesmo não poupou palavras e entre outras coisas disse que o então secretário Haroldo Maranha Junior lhe havia oferecido uma propina de R$ 80.000,00 para ser dividido por três para liberar alguns entraves do novo bairro localizado perto do bairro Nova Leopoldina, terreno do senhor Darcy Arruda. O vereador Brênio foi enfático na pergunta e se o Darcy Resende teria citado quem seriam os três beneficiados e o Luis Otávio citou nominalmente: o secretario de Obras, Haroldo Maranha, o Secretário de Habitação, Darcy Resende e o vice prefeito João Ricardo, outros vereadores se manifestaram durante a presença do jornalista em plenário e foi perguntado também sobre a matéria publicada onde ele diz que foi procurado por um empresário do setor de alimentação, que teria uma forte denuncia contra outro funcionário do primeiro escalão que estaria criando dificuldades na liberação de um processo de seu interesse e vendendo facilidades, citou neste caso o procurador Jurídico Emanuel Azevedo e o empresário do DIgão Lanches. O clima ficou tenso quando da palavra do vereador Cícero Rodrigues que reclamou que na rádio ele foi criticado por ter falado que o Luis Otávio é um contador de lorota, e que o Brênio confirmou que ele forçou o então secretário Darcy a afirmar isso e não ele Cícero e que poderia se pedir a gravação das reuniões para confirmar o fato. Houve um clima muito tenso e o presidente da Câmara, Totonho Pimentel, pediu que não fugisse do assunto em pauta e controlou a situação. Em seguida na segunda reunião o secretário de Agricultura, Marcelo Villela, foi convocado a prestar esclarecimentos a pedido do então vereador Edvaldo Franquido. A primeira pergunta feita era justamente se ele confirmava conforme foi dito na sindicância da Prefeitura que o secretario Darcy havia dito a ele da proposta de divisão de uma propina no valor de R$ 80.000,00. Marcelo Villela disse que não mentiria e que por duas vezes o Darcy havia lhe dito isso e que reafirmava a sua posição. Perguntado pelo então vereador Brênio Colli se o prefeito Municipal tinha conhecimento de tal assunto, Marcelo disse que não tem essa informação e que ouviu dizer que o prefeito tomara conhecimento no dia de tal denuncia, mas que ele não confirma porque não estava lá e que confia no Bené e sabe da sua honestidade. O vereador Ivan Nogueira ao questionar Marcelo disse da suas dificuldades na sua pasta com máquinas quebradas e outras coisas mais e que de um tempo para cá tudo se modificou e se há alguma coisa por trás disso e Marcelo Villela que os problemas eram internos e que ele não falaria naquele momento. Com a confirmação dos dois convidados Luis Otavio Meneghite e Marcelo Villela o vereador Brênio Colli informava que os indícios e os depoimentos até o momento davam base para o pedido de uma CPI – Comissão Parlamentar de Inquérito e que ele gostaria que o presidente da câmara fizesse uma reunião visando à possibilidade da instalação da mesma. O vereador disse que ele por ser oposição não queria tomar a iniciativa, mas depois de sua fala os vereadores: Edvaldo, Pastor Darcy, Ivan Nogueira e Waldair Costa se pronunciaram a favor da CPI e o presidente pediu um intervalo para estudar a situação. Após mais de meia hora de uma reunião entre os vereadores e os assessores jurídicos da Câmara que eram contra a implantação da CPI os vereadores voltaram ao plenário e com a assinatura de todos os vereadores foi pedido à instalação da CPI e o pedido foi enviado a Comissão para analise e a CPI deverá ser instaurada já na próxima semana. A CPI terá poder de investigação e devera ouvir todos os envolvidos como: Haroldo Maranha Jr., Darcy Resende, Luis Otávio Meneghite, Marcelo Villela e ainda o empresário José Virque e o vice prefeito João Ricardo. As duas reuniões contou com presença de várias pessoas.

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