quarta-feira, 21 de abril de 2010

Comentários sobre a reunião sobre os moradores de rua !

Na última segunda feira, com a participação de 62 pessoas, aconteceu a reunião que teve como tema os moradores de rua e o que fazer. A mesma teve inicio com a apresentação da secretaria Municipal de Assistência Social, Valéria Benatti que falou sobre o assunto e ressaltou que a situação não é um problema exclusivo da sua pasta, mas é um “problema” de toda a comunidade. Valéria Benatti ressaltou o grande número de entidades que atuam na área social, e há a necessidade de se repensar e organizar para que o atendimento e os trabalhos sejam rearticulados, pois há casos de várias entidades fazerem o mesmo atendimento. A assistente Social Cyntia Iennaco fez a apresentação de um diagnóstico realizado pela equipe técnica da secretaria que demonstrou que há os moradores de ruas da cidade e de outros locais, que havia esta situação há muito tempo e com a chegada de outros foi se fortalecendo e foram criados os lideres. Ela ressaltou que a pesquisa foi feita e apesar das dificuldades o diagnóstico fez uns raios-X da real situação. Em seguida a Assistente Social responsável pelo CREAS, Elivian Kelly da Silveira, falou sobre o funcionamento do mesmo e a importância deste projeto no contesto discutido e ainda no assunto abordado. O representante da Casa do Cidadão, Paulo Roberto Rocha, também aproveitou a oportunidade e a convite da secretaria Valéria Benatti narrou os trabalhos realizados na mencionada casa. Logo após foi dada palavra aos presentes e Vera Maria do Vale Pires usou da palavra e citou os trabalhos do Centro Espírita Amor ao próximo e esclareceu que o albergue que eles mantinham foi desativado por questões jurídicas e dificuldades de se encontrar voluntários para colaborar com esse trabalho, em suas palavras ela citou a Sopa Oldemar Montenari e pelo “bom samaritano” Dr. Delano que todas as quintas-feiras com uma equipe saem durante a madrugada e dá atenção aos moradores de rua com distribuição de lanches, distribuição de cobertores e ainda uma analise médica e caso necessário encaminha o morador para ser atendido na Casa de Caridade Leopoldinense. O representante dos Pequeninos de Jesus, Adyr Batista da Silva, usou da palavra e mencionou que a sua entidade mantida pela comunidade católica faz o trabalho de atendimento aos cidadãos de passagem pela cidade às vezes oferecendo alimentação, banhos e encaminhamento aos necessitados, disse que o movimento católico tem outros trabalhos em parceria com a Sociedade São Vicente de Paulo e o movimento carismático. Houve também a manifestação do Tenente Amarildo de Sá Ferreira, comandante do Pelotão da PMMG, Carlos Heleno Torres de Almeida, Márcio Alvarenga Pimentel, Marcelo Mandel e outros. Na oportunidade foi criado o Comitê Leopoldinense que se reunirá no dia 03 de maio na secretaria municipal de assistência Social.  Outra curiosidade após a reunião na segunda, naquela noite eu, a presidente do Conselho Municipal de Assistência Social, Valéria Silva, o Presidente do Conselho da Criança e Adolescente, Emerson e o companheiro Bruno Farinazzo do Show de Domingo passamos na Praça Atila Bella e olhamos em direção a SECOL e os moradores haviam sumido. Será que acharam que iriamos em foco ver a situação?

Agora vão aqui algumas perguntas e sugestões:

Por que há tantas entidades que ajudam aos mais carentes e às vezes fazem o mesmo tipo de trabalho e não se juntam visando um cadastro único de atendimento?

Será que tanta facilidade em se ter atendimento de alimentação, cuidados como banho, lanches e outros não estimula e facilita as pessoas a se manterem onde estão, ou seja, como moradores de rua ou simplesmente dependentes de ajuda?

Será que não seria necessário ensinar a utilizar a vara de pescar para conseguirem o peixe, ao invés de se dar o peixe?

A idéia da secretária Municipal de criar uma campanha para que a população não de esmolas não seja uma boa sugestão?

Por que não se criar um cadastro único de todas as entidades utilizando as informações dos movimentos católicos, espíritas e evangélicos e outras entidades de classe?

Isso já foi proposto por mim na primeira campanha do NATAL SEM FOME e a única entidade que disponibilizou seus dados foi a Sociedade São Vicente de Paulo. Será que as demais têm esse controle? Não sei e gostaria de respostas...



Um comentário:

  1. A palavra\ "moradores de Rua", pode ser substituída por "Vadiagem".

    Permita-me mais uma sugestão :_- Qdo os citados "Moradores de Rua" forem comer na Sopa do Oldemar ,q tal como sobremessa oferecer-lhes a oportunidade de Varrerem a pça onde eles habitam, Lavarem as vasilhas q os alimentam...Qdo tomarem esta providência de oferecer-lhes um "Trabalhinnho Pequeno" em troca de um prato de comida, por certo eles ñ mais retornariam.

    Paz e Amor

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