domingo, 9 de março de 2014

O que está acontecendo com Leopoldina? E com o CISUM e a saúde?

Como alguns devem ter notado não tenho postado muito no meu blog por dois motivos: primeiro falta tempo e segundo não estou vivendo o dia a dia da cidade em alguns setores e isso compromete a minha postura de olhar todos os lados das questões. Mas hoje resolvi escrever sobre dois pontos: carnaval e saúde em Leopoldina.
Carnaval – muitos estão reclamando da falta de apoio ao carnaval leopoldinense e que deixou a desejar e tenho a minha opinião já mencionada em rede social: a queda do carnaval não é culpa exclusiva do poder público, ou seja, do prefeito e culpa de todos nós que deixamos chegar ao ponto que está, primeiro os clubes sociais foram aos poucos acabando com seus bailes carnavalescos por vários motivos: falta de recursos e alguns até por terem deixado suas sedes serem alugadas e dando espaço para outros empreendimentos, mas a realidade que tirando o clube do moinho que promove para seus associados algo relativo ao carnaval não há outro incentivo, inclusive eu mesmo no SESI promovi um ano e não promovi mais porque os associados querem é funk e não carnaval e reclamam que não tem e quando fazemos não comparecem. Outro ponto os blocos carnavalescos viraram balcão de comércio, recebem verbas públicas (quando tem), recebem apoio de alguns abnegados e entusiastas do reinado de momo e o dinheiro muitas vezes não chega as classes mais necessitadas que gostam da festa mas não tem como custear suas fantasias e adereços, o que vemos é os blocos produzem ou ganham camisas e revendem aos seus foliões e quem quer sair de fantasia que pague na maioria das vezes seus custos. Ou seja, sou contra o fornecimento de dinheiro público para os blocos, acho que deveriam dar em materiais como: couros para os instrumentos, materiais para confecção de fantasias e outros produtos, com isso as escolas teriam suas fantasias e a bateria que é fundamental, mas tudo repassado em material e não em dinheiro e se os blocos quisessem fariam suas atividades durante o ano para arrecadar fundos monetários. Dai um ponto a ser observado: é necessário que a prefeitura crie um espaço para as promoções de todos os blocos, pois muitos não tem espaço para tais eventos e há a necessidade de um controle para que seja democrático e não um ou outro utilize. Nesse ponto a prefeitura ficaria com a infra-estrutura para o carnaval que seria colocar som, banheiros químicos e enfeitar a cidade com temas alusivos a data, mas é bom lembrar que o próprio comércio que levará vantagens com o festejo ajudem como: supermercados, bares, restaurantes, similares, hotéis e pessoas que funcionam durante o reinado de momo, pois a maioria do comércio fecha suas portas durante os 4 dias de folia, pelo menos esse ano foi assim. A imprensa tem sua culpa, pois quantos programas alusivos ao carnaval foram lançados com coberturas nas quadras, clubes, hospitais, polícia e tocar marchas e sambas enredo antes e durante o carnaval? Sou da época que o rádio vivia o cotidiano da cidade e não ficava apenas nos estúdios e as pessoas tem que ir até lá, hoje a imprensa em geral quer receber suas notícias prontas e não vai atrás das mesmas, com raras exceções e na maioria das vezes só visam o dinheiro, ou seja, se pagar sai a notícia, acho que se o trabalho é feito patrocinadores por certo apareceram. Por outro lado as escolas municipais em algumas tem sons nos intervalos e ao invés de colocar músicas diversas poderia priorizar antes do carnaval o sambas e marchinhas, o mesmo que as rádios deveriam fazer. Acho que todos tem culpa no fato e não é culpa desse ou daquele setor é do conjunto. Acredito que a Prefeitura tem culpa por não pensar no turismo e a história que o dinheiro do carnaval será colocado em outro setor é balela, pois uma pasta é diferente da outra e o orçamento é diferenciado e há como obter recursos no setor de turismo para esses eventos, desde que haja projetos e trabalho, coisa que muitos não querem. Acredito que Leopoldina não aproveita seus potenciais: o turismo seria uma boa, com festas periódicas como Feira da Paz, Exposição, Festival Gastronômico de Piacatuba (que muitos acreditam ser distrito de Cataguases), Festival de Botecos de Tebas, Encontro de Motociclistas, Encontro de carros antigos e muitos outros festejos, além das fazendas antigas, mas sempre lembrando que a prefeitura em parceria com o comércio local e empresas locais. Leopoldina vive a ilusão que o agronegócio, a agropecuária é o forte, mas se fosse assim a Cooperativa não estaria do jeito que está? A cidade não tem como atrais grandes indústrias pois não temos rios, não temos atrativos para isso e nem mão de obra (especializada e com vontade de trabalhar), quem sabe o turismo e o esporte não seria uma opção já que estamos bem localizados?

Saúde – nos governos anteriores do dr. José Roberto haviam falhas mas pelo menos víamos algumas coisas funcionarem na área da saúde e houve alguns avanços modestos na vinda de empreendimentos, vemos a PIF PAF que hoje gera quase 500 empregos diretos, mas nesse governo há uma inércia grande. O que está acontecendo? A cidade está parada, na limpeza pública várias ruas reclamam da falta de limpeza , dos matos que tomam conta do meio fio, o Bahamas que chegou e a sua rua tá um caos generalizado, fecharam um trecho da av. da Acácio Serpa até ele e não calçaram até hoje e o outro lado há um buraco e só poeira, lentidão saúde em si: os PSFs continuam com problemas em alguns setores faltando médicos, pelo menos é o que chega ao meu conhecimento, pois tenho um projeto que dá vagas para alunos de 9 a 17 anos que precisa de atestado médico e as pessoas reclamam que não conseguem, sendo que o projeto é gratuito e há risco de perdermos vagas por falta de alunos, as cirurgias parece que acontecem no tal mutirão anunciado, a Casa de Caridade, segundo um conselheiro continua sem receber os repasses do PRONTO SOCORRO e há de se fazer uma ressalva: parabéns Vera Pires acho que está colocando o hospital no rumo certo, pelo menos os funcionários já reconhecem o seu trabalho junto com sua equipe de colaboradores, mas no mais a saúde está paralisada faltam médicos, exames e presença na cidade. Estou desconhecendo a atual gestão do prefeito e da responsável pela pasta, pois há muita divulgação mas não vejo efetividade nas ações, se tem me desculpe desconheço que o que é divulgado em muitos casos esteja realmente acontecendo. Mas é o tão falado CISUM que veio para Leopoldina em alguns setores deixa a desejar, vide o setor de Exames por imagem (ultrassonografia), pois no último mês fiquei sabendo que uma paciente conseguiu o exame de ultrassonografia e foi a local indicado e simplesmente o médico disse que não gosta de fazer tal exame e não fez e ai? A pessoa procurou a secretaria de saúde municipal, o chefe do PSF, o médico do PSF e ficou por isso mesmo. Mas não é só esse caso, recentemente uma prefeitura da região mandou pessoas, acho que 5 para fazerem exames no mesmo local e o médico simplesmente alegou que estava atendendo em outra cidade e não pode atender e as consultas foram remarcadas e neste sábado um paciente veio para fazer uma biopsia de uma cidade da região e quando chegou recebeu a notícia que faltava agulha esterilizada e que remarcariam o exame. Ai fica a pergunta para se fazer biopsia o paciente tem que tomar remédios 3 dias antes e 3 dias depois e biopsia é coisa séria para mim que sou leigo. Ai fica a pergunta quem vai pagar os custos do transportes, como fica a credibilidade do CISUM e como ficam os pacientes? Afinal quem vai mexer na ferida? Algo tem que ser feito, no caso de Leopoldina há o medo de perseguição mas no caso de outras cidades quem sabe não é o caso de procurar a Secretaria Estadual de Saúde, o Ministério da Saúde e no último caso a promotoria, pois a situação há meu ver é muito séria. Eu precisei de fazer uma colonoscopia e aqui não consegui, nem o médico cardiologista consegui, recorri a ASTOLFO DUTRA acreditem e lá fui consultado pelo cardiologista, pois neste caso tinha que tomar anestesia e fiz a colonoscopia particular pois no meu caso havia urgência, mas os meus inimigos e amigos fiquem tranquilo não deu nada de grave, apenas uma veia estourada que agora terei que correr atrás para ver se pode ser tratada por medicamentos ou por cirurgia. Mas a realidade é que hoje há a necessidade de se ver resultados e o povo não aguenta mais esperar. Que o poder público saia da inercia e que alguns políticos saiam do palanque e venha lutar sim por melhorias para o povo e não pessoais. Tenho dito.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário, aguarde a moderação.