sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Debate de candidatos a prefeito de Leopoldina no CEFET

- Neste dia 13 aconteceu o debate dos candidatos a prefeito de Leopoldina, no auditório do CEFET num organização da Rádio Jornal, Jornal Leopoldinense, OSCIP Felicidade e Revista HORA H. O inicio foi às 9 horas em ponto e nos bastidores observamos o seguinte: os candidatos ficaram lado a lado no palco ao centro, no lado direito os apresentadores Andréia Rayol e Luiz Otávio Meneghite e do lado esquerdos três representantes que seriam utilizados caso acontecesse alguma ofensa pessoal. Os candidatos que compareceram foram Bretas e Marcinho Pimentel e o Zé Roberto não compareceu e enviou uma correspondência dizendo que não poderia participar devido a estar de plantão em uma clínica particular neste horário. No inicio observamos que a cordialidade dos candidatos foi grande, começando com o candidato Bretas servindo água ao seu adversário Marcinho Pimentel. Havia um telão com a cronometragem do tempo de fala dos candidatos. Alguns pontos foram deficitários, como no inicio o microfone do candidato Bretas falhou algumas vezes e o microfone do Marcinho estava com baixa qualidade e a transmissão da rádio Jornal deixou a desejar em qualidade, algumas falhas e picotes conforme pode notar na reprise no site do leopoldinense. A falha do microfone paralisava o cronometro, mas na minha visão prejudicava o candidato no seu raciocínio. Nos primeiros blocos perguntas sorteadas pelos vices dos candidatos e cada um respondia uma pergunta: Marcinho respondeu sobre saúde, sobre gestão publica Cultura, Esportes e lazer; Bretas sobre educação, Meio ambiente e Agricultura, geração de empregos, infraestrutura.
Nos intervalos os ouvintes saiam das cadeiras para beber água e cafezinho. Não houve nenhum atrito ou discussão nos bastidores e como é natural, quando retornava havia os movimentos dos mesmos sentando, havia uma vinheta que anunciava para o rádio que o retorno se daria em 30 segundos, mas no auditório essa informação não era feita. Os dois candidatos melhoram muito suas participações com maior desenvoltura. O candidato Bretas no inicio ficou meio inseguro, mas no decorrer melhorou e muito sua fala, sendo prejudicado inicialmente pela falha do microfone, como já mencionei. Nos blocos finais houve algumas farpas em ambos os lados, o Marcinho comentou sobre a renovação da concessão da COPASA em 2003, as vésperas de uma eleição e falou que a renovação girou em torno de 2,5 milhões e a avaliação dos bens da copasa giravam em torno de 18 milhões e disse que teve a participação do então candidato Bretas e que na visão do Marcinho o valor da renovação de 30 anos foi baixo. Bretas respondeu que a renovação foi em 1998 e que na época o valor foi um dos melhores daquele momento e graças a esse convênio houve obras no Jacareacanga, Feijão Cru e no distrito de Ribeiro Junqueira. Marcinho mencionou o caso de Muriaé que municipalizou o abastecimento de água, que Cataguases renovou o abastecimento e rede de esgoto pelo valor em torno de 18 milhões, Bretas rebateu dizendo que em Muriaé deixa a desejar nos serviços prestados, mencionou que defende o modelo da COPASA e que Leopoldina agora foi beneficiada com o PAC com verbas em torno de 47 milhões.
- Bretas perguntou a Marcinho sobre suas mudanças de partido e mudança de postura, citando a seu discurso na ultima campanha dizendo que deveria se votar em Leopoldinenses e hoje apoia o candidato de Muriaé, Enzo Braz e que foi do PP, passou pelo PC do B e retornou para o PP. Marcinho disse que em termos de mudança de partido o Bretas não poderia falar, pois se mudou para um partido para ser candidato e que seu lema sempre foi por amor a Leopoldina e que realmente foi para o PC do B porque tinha a possibilidade de ser eleito com menos votos e que deixou amigos no partido citado.
- Marcinho perguntou ao Bretas o que faria para a saúde e o candidato disse que a saúde está falida há muito tempo e que o Pronto Socorro é de responsabilidade da Prefeitura e que os leopoldinenses tem pavor da saúde em Leopoldina, disse que tem que ter uma gestão e confronta mento do problema. Marcinho disse que não só pronto socorro é responsabilidade da prefeitura, mas o hospital em um todo e citou que o ex-prefeito deixou de repassar por 5 meses do convenio da prefeitura, cerca de 400 mil e isso agravou a crise na Casa de Caridade. Bretas disse que há equipamentos que nem podem ser ligados, pois se o fizer pode pegar fogo. Temos que ver o qual o melhor caminho para tentar solucionar o problema do hospital, já que o mesmo é uma entidade privada, particular e filantrópica, sem fins lucrativos.
- Bretas mencionou que o outro candidato (o ausente) deveria ter um novo processo, pois o seu plano de governo é complicado e perguntou sobre como vê às ações tomadas com referência ao passe escolar; Você é a favor ou contra as ações tomadas pela secretaria da educação da administração Bem Guedes?  Marcinho disse que antes de mais nada entendemos que todo aluno tem o direito ao passe, ao transporte escolar regulamentado por lei. Não podemos mais compactuar com a famosa farra do passe. Antigamente o serviço era prestado de uma forma equivocada: se você vai ao restaurante, de comida a quilo, você paga pelo que está sendo servido ou pelo que você coloca no prato e pesa. Naturalmente pelo que você consome. Em Leopoldina na gestão anterior se pagava pelos passes emitidos e não pelos passes consumidos, provocando uma verdadeira farra. Hoje houve uma moralização. Muito mais tem que se fazer sim, ninguém é dono da verdade e acho até interessante que você tenha feito essa pergunta por que esse trabalho foi feito na gestão do atual prefeito que é quem está lhe apoiando e você mais do que nunca também deve emitir o seu parecer em relação a essa situação tão polêmica por causa de uma propaganda enganosa de um determinado candidato e que fica desvirtuando a política de Leopoldina. O que nós queremos hoje é falar a verdade, tanto eu, como Marco Antonio, só viemos para a política com essa finalidade, porque somos muito bem resolvidos profissionalmente e financeiramente. Não precisamos da política nem mesmo na época atual, porque nunca entramos como candidato com projetos pessoais para beneficiar determinados políticos e é isso que nós queremos, é isso que temos esse comprometimento. Com relação ao passe eu falo a farra do passe nunca mais, mas nenhum aluno ficará sem o passe ou o transporte conforme a lei me faculta e gostaria que você também, como candidato apoiado pelo atual prefeito, se posicionasse em relação a essa mesma pergunta. Bretas disse: até que enfim você assumiu, eu sou servidor publico, sou coordenador do transito legal do município, tenho o maior respeito ao prefeito, sou amigo do prefeito Bené Guedes e a vincular minha candidatura me parece Marcinho desespero do candidato. Então você concorda também com o passe, essa coligação sua é um balaio de gato, quem liderou o movimento contra o passe foi o PT, que hoje o candidato à vice seu é do PT, que por sua vez foi também candidato a vice nas últimas eleições, apoiado pelo ex-prefeito. Marcinho como havia dito você (Bretas) fez a renovação da copasa junto com o outro candidato, ex-prefeito na época, então também me admira essa questão. Em relação ao PT ter entrado no movimento contra o passe, eu também estava lá na passeata. Porque naquele momento entendemos que foi feito de forma equivocada, tanto que a própria secretaria municipal de educação, ela corrigiu e mandou um projeto para câmara regulamentando. E a gente sabe como eu bem disse que ninguém é o dono da verdade. Quando a gente viu que o projeto foi consertado e arrumado, hoje nós estamos abraçando. Essa é a verdadeira verdade da situação, não é por que em um determinado momento nós tínhamos uma opinião eu nós temos que permanecer com essa opinião pelo resto da vida. Ninguém é obrigado a viver no passado eternamente. Essa é a verdadeira história.
Amanha coloco as falas finais do último bloco.
 

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