domingo, 7 de março de 2010

Dia 15 é Dia de São Longuinho e dia 19 é Dia de São José

São Longino (do latim Longinus) ou Longuinho, como é popularmente conhecido, é um santo da Igreja Católica. Viveu no século primeiro, tendo sido contemporâneo de Jesus Cristo e, acredita-se, que tenha sido o centurião na crucificação, que reconheceu Cristo como "o filho de Deus" (Mateus 27:54; Marcos 15:39; Lucas 23:47).
Em virtude dos pouquíssimos relatos existentes sobre a vida desse santo, também pode ser encontrado como tendo sido o soldado que "perfurou Jesus com uma lança" (João 19:34), provavelmente pelo fato do nome ser derivado do grego e significar "uma lança".
De acordo com relatos dos Evangelhos, em razão de ao por do sol iniciar-se o Shabat, para que os corpos dos condenados não profanassem o dia santo, suas pernas deveriam ser quebradas para apressar a morte. Chegando a Jesus, viram que já estava morto, então um dos soldados, no lugar de quebrar seus pés, perfurou o corpo de Jesus com uma lança, como forma de certificação do óbito. O líquido saído de Jesus teria respingado em seus olhos, curando-o instantaneamente de uma grave doença ocular. Assim o soldado se converteu e abandonou o exército, transformou-se num monge a percorrer a Cesarea e a Capadócia, atual Turquia.
São Longino foi preso e torturado por causa de sua fé cristã, teve seus dentes arrancados e sua língua cortada.
Na tradição popular é invocado para encontrar objetos perdidos. Sua festa é comemorada no Leste Europeu em 16 de Outubro. No Brasil e Espanha, a comemoração ocorre no dia 15 de Março.
Na arte litúrgica, São Longino tem sua figura representada por um soldado com uma lança apontada para os olhos ou ainda com os braços abertos, segurando uma lança. Uma relíquia religiosa que se encontra em Viena, na Áustria, é reverenciada como sendo a lança de São Longino.

José é um personagem célebre do Novo Testamento bíblico, marido da mãe de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judéia, no século I a.C., era pertencente à tribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel. No catolicismo, ele é considerado um santo e chamado de São José.
Segundo a tradição, José foi designado por Deus para se casar com a jovem Maria, mãe de Jesus, que era uma das consagradas do Templo de Jerusalém, e passou a morar com ela e sua família em Nazaré, uma localidade da Galiléia. Segundo a Bíblia, era carpinteiro de profissão, ofício que teria ensinado seu filho.
O Evangelho de Lucas atesta que o imperador Augusto ordenou um recenseamento em todo o Império Romano, que na época incluía toda a região, e a jovem Maria e seu esposo José se dirigiram a Belém, por ambos serem da Tribo de Judá e descendentes de Davi. Nessa época, reinava na Judéia Herodes, o Grande, monarca manipulado pelos romanos, célebre pela crueldade.
O texto do Evangelho deixa claro que José era o pai legal e certo de Jesus, pelo que (Mateus 1) é através de José que é referida a ascendência de Jesus até Davi e Abraão, embora o texto deixe inequívoco que ele não foi o pai biológico de Jesus. José quando encontrou Maria grávida "sem antes terem coabitado", "sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente", quando na época a lei bíblica vigente (Deuteronômio 22) prescrevia a lapidação (morte por pedradas) das adúlteras. Eis que, então, enquanto José dormia, apareceu-lhe, em sonho, um anjo que pede-lhe que não tema em receber Maria como sua esposa, "pois o que nela foi gerado é do Espírito Santo", passagem normalmente interpretada pelos cristãos como uma concepção sem necessidade de uma participação masculina e, desde que se a suponha também virgem, de uma concepção virginal (já por tradições judaicas, Jesus é referido como "mamzer", algo como bastardo). De qualquer forma, portanto, o Evangelho não deixa dúvidas de que não é "pela carne" que Jesus herda os títulos messiânicos de "filho de Davi" e "filho de Abraão" com o que Mateus abre o Novo Testamento.
Nessa época, Maria, sua esposa deu à luz Jesus numa manjedoura, pois não encontraram outro local para se hospedarem em Belém. Devido a tirania do rei Herodes e de sua fúria em querer matar o menino Jesus por ter ouvido que havia em Belém nascido o Cristo (o Messias), a Biblia, no Evangelho de Mateus, refere que Deus, igualmente em sonho, orientou seu esposo José para que fugissem para o Egito. Assim, apenas nascido, Jesus já era um exilado, juntamente com José e Maria seus pais.
Posteriormente, tendo Herodes morrido, um anjo de Deus, igualmente em sonho, aparece a José e orienta-o para que regressem à terra de Israel "porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino". Ao regressar, tendo ouvido que Arquelau (Herodes Arquelau) reinava na Judéia no lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá e, por mais uma vez, em sonho, tendo sido prevenido por divina advertência, retirou-se para a região da Galiléia, voltando a família a residir em Nazaré.
O lugar que José ocupa no Novo Testamento é discreto: está totalmente em função de Cristo e não por si mesmo. José é um homem silencioso, e pouco aparece na Bíblia. Não se sabe a data aproximada de sua morte, mas ela é presumida como anterior ao início da vida pública de Jesus. Quando este tinha doze anos, de acordo com o Evangelho de Lucas (cap. 2), José ainda era vivo, sendo que em todos os anos a família ia anualmente a Jerusalém para a festa da Páscoa. Na Páscoa desse ano, "o menino Jesus permaneceu em Jerusalém sem que seus pais soubessem", os quais "passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos" e, por fim, o reencontraram no Templo da Cidade Santa "assentado entre os mestres, ouvindo-os e interrogando-os, os quais se admiravam de sua inteligência e de suas respostas". "Logo que seus pais o viram, ficaram maravilhados" e Maria, sua mãe, diz-lhe: "Teu pai e eu, aflitos, estamos à tua procura", sendo essa sua última referência a José estando vivo.
São José é um dos santos mais populares da Igreja Católica, tendo sido proclamado "protetor da Igreja católica romana"; por seu ofício, "padroeiro dos trabalhadores" e, pela fidelidade a sua esposa, como "padroeiro das famílias", sendo também padroeiro de muitas igrejas e lugares do mundo.

Veja a súplica a São José:

“São José, venho suplicar-lhes forças em minha jornada.
Tu, que é só bondade, ajuda-me a encontrar um novo emprego.
Tu que é só fé, auxilia-me em minha difícil decisão.
Tu que sabes trilhar o caminho de luz, ajuda-me a lidar com um patrão que faz uso do poder e maltrata seus funcionários.
Tu, que és pai, intercedei por mim ao abençoado Jesus Cristo, Filho de José, escolhido pelo Divino Espírito Santo, como exemplo de pureza e eternidade cristã. Amém!”

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