Em 20/05/2014 às 19h08
Vigilância Sanitária interdita e hospital de Astolfo Dutra está fechado por tempo indeterminado
Luiza Marilac explicou que o Hospital Olintho Almada é administrado pela Sociedade São Vicente de Paulo e tem na prefeitura sua maior parceira. "Temos um excelente relacionamento com a direção do hospital e ajudamos em tudo que podemos. Concretamente – continua a Secretária de Saúde - nós repassamos mensalmente cerca de R$60 mil, e como todo hospital de pequeno porte, vem passando por dificuldades financeiras porque não recebe recursos do Estado e vive basicamente com o que vem do SUS, e se a prefeitura não ajuda, ele fecha", afirmou. Ela disse também que o hospital foi construído graças à união da população que, conforme destacou, "até hoje participa ativamente de campanhas que buscam conseguir melhorias para ele".
Arcílio Ribeiro também falou ter sido surpreendido com a notícia da interdição do hospital e sobre as medidas que está tomando desde as primeiras horas desta terça-feira para não deixar a população sem atendimento médico-hospitalar. "Hoje cedo transferimos os pacientes do nosso hospital para o de Cataguases e montamos um posto emergencial dentro da Policlínica para o atendimento que era prestado pelo Hospital. Paralelamente – completa o prefeito - os nossos postos de saúde estão funcionando normalmente e os casos de emergência encaminhamos também para Cataguases". A outra ação tomada por Arcíliofoi junto à Gerência Regional de Saúde (GRS-Leopoldina) e Governo de Minas. Conforme revelou, "estamos trabalhando para reabrir o hospital a fim de que ele possa fazer as adequações exigidas em funcionamento. Neste sentido contamos com o empenho do Diretor da GRS-Leopoldina, Wilian Lobo de Almeida e do Secretário de Saúde de Minas," explicou.
O prefeito lembrou a importância do Hospital para a região, uma vez que ele atende a uma população estimada em vinte mil pessoas, moradores, basicamente em Astolfo Dutra, Dona Euzébia e adjacências. "Hoje nosso objetivo principal é reabrir o hospital, o mais depressa possível. Aliás, este é o desejo de toda a população e, acredito, esta realidade sensibiliza também os nossos governantes e secretários, porque deixar fechar um hospital é colocar vidas em risco, e isso ninguém quer, afirmou. O prefeito lembra que este tipo de acontecimento vem se tornando comum em cidades de pequeno porte "como já aconteceu em Volta Grande e tá pra fechar o de Laranjal, o de Recreio e o de Palma. E eu acho que isso tem que ser revisto com carinho porque estes hospitais em cidades pequenas eles salvam muita gente. Por isso é muito importante a gente lutar junto ao poder público e mostrar pra eles a importância destes pequenos hospitais para os municípios", acrescentou Arcílio.
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